Avaliação nutricional de pacientes em hemodiálise

Abstract

ObjetivoO objetivo deste estudo foi o de avaliar o estado nutricional e a ingestão de energia e de nutrientes de uma população em hemodiálise no Hospital das Clínicas, Universidade Federal de Pernambuco. MétodosDe um total de 47 pacientes em hemodiálise de manutenção, 37 indivíduos (18 homens e 19 mulheres, idade 50,4 ± 16,3 anos) foram selecionados. O índice de massa corporal foi utilizado para a classificação do estado nutricional e a dieta foi investigada por meio do método do diário alimentar de 4 dias. ResultadosOs resultados evidenciaram um predomínio de indivíduos eutróficos (62,2%) e igual prevalência de baixo peso e excesso de peso (18,9% de pacientes em cada caso). Com relação à dieta, os achados desta pesquisa revelaram um adequado consumo energético-protéico. De uma forma geral, a ingestão média diária de nutrientes foi considerada adequada, exceto pelo cálcio e pela vitamina A, que apresentaram <50,0% e <70,0% da ingestão diária recomendada, respectivamente. ConclusãoEsses resultados indicam que se deve dar atenção cuidadosa às diferenças regionais e nacionais que influenciam o estado nutricional e a ingestão dietética de pacientes em hemodiálise.Termos de indexação: antropometria, consumo de alimentos, diálise renal, dietética, doença renal crônica.

Impacto do hábito de jantar sobre o perfil dietético de pacientes em hemodiálise

“…15 Protein intake values below the recommended ones are in accordance with the findings of several other studies, 20,24,[26][27][28][29] suggesting a negative nitrogen balance, which jeopardizes the nutritional status of HD patients. Slomowitz et al 30 have reported that some patients cannot maintain protein balance and lack of uremic toxicity with an energy intake of 25 to 35 kcal/kg/day and protein intake of 1.1 g/kg/day, requiring a slightly greater protein intake of 1.2 g/kg/day.…”

“…The major underlying disease of the patients studied was hypertensive nephrosclerosis, followed by diabetic nephropathy, which are complications of adults and elderly, in accordance with the 2008 census 19 and the studies by Cardozo et al, 22 Batista et al, 24 and Morais et al. 28 Such frequencies differed from those of the studies by Cabral et al, 20 Santos et al, 25 Freitas et al, 26 and Valenzuela et al, 27 in which the major etiology of chronic kidney disease (CKD) was chronic glomerulonephritis, which usually affects younger populations. The mean BMI values found were similar to the results of Valenzuela et al, 27 but the groups were distinct, and further studies are required for such comparison.…”

“…[20][21][22][23][24][25] Adult individuals and elderly predominated in this study, differently from the study by Cabral et al 20 and Freitas et al, 26 possibly due to the underlying disease prevalence. The low educational level and income, as reported in other studies, 20,21,25,26,27 can have influenced the understanding and adherence to the nutritional guidance provided to patients by the nutritionist, and can have contributed to the low dietary nutrient adequacy rate. The major underlying disease of the patients studied was hypertensive nephrosclerosis, followed by diabetic nephropathy, which are complications of adults and elderly, in accordance with the 2008 census 19 and the studies by Cardozo et al, 22 Batista et al, 24 and Morais et al.…”

“…6,16 In this study, the amount of calcium intake and the proportion of individuals with an adequate calcium intake did not differ in the populations with the habit of having evening dinner and without it. Cabral et al, 20 Batista…”

Associações entre ingestão energética, proteica e de fósforo em pacientes portadores de doença renal crônica em tratamento hemodialítico

“…De qualquer forma, o aconselhamento dietético pelo profissional nutricionista é fundamental, visando a identificar erros alimentares e deficiências nutricionais. 26 Estudos demonstram que existe uma ingestão deficiente de energia e proteínas em pacientes em HD. Além disso, sugerem que a ingestão calórica abaixo do recomendado é mais comum e grave do que a baixa ingestão proteica, o que foi encontrado no presente estudo.…”