Projeto de aterramento para sistema monofilar com retorno pelo terra

Abstract

Este trabalho apresenta o projeto de aterramento elétrico para Sistema Monofilar com Retorno pela Terra (MRT), em solicitações de baixas frequências, utilizando-se o método das imagens e considerando a simplificação do método dos potenciais constantes. Simulou-se o comportamento de três diferentes configurações de aterramento: hastes em triângulo, em quadrado vazio e para nove hastes, formando uma malha com quatro quadrados. A partir da simulação obtiveram-se o valor da resistência de aterramento para cada configuração e os potenciais gerados na superfície do solo. Com base nesses resultados foi possível comparar os valores tabelados para resistências mínimas, em função da potência do transformador, aplicados para diferentes concessionárias de energia que utilizam o Sistema MRT, com os valores calculados que mantêm os potenciais no solo em níveis seguros para seres humanos e animais. Os resultados mostraram que é possível utilizar aterramentos mais simples e mais baratos, pois os gradientes de tensões no solo se mantiveram em níveis seguros.

Desafios do desenvolvimento rural sustentável em Iporã-PR: influências na implementação e produtividade dos sistemas fotovoltaicos conectados à rede

“…A distribuição de energia elétrica no Brasil acontece, em sua grande maioria, por meio de redes trifásicas de média tensão usando três condutores alimentando transformadores rebaixadores, para consumo em redes trifásicas de baixa tensão com neutro usando quatro condutores (COPEL, 2022a). Entretanto, as dificuldades de se implementar novas linhas de tornou comum e ampla no Paraná de modo a atender imóveis rurais mais distantes ou de menor consumo (BERTOLLO, 2008).…”

“…Sendo assim, essa maior tensão traz conflitos na utilização de equipamentos elétricos do padrão nacional 220 V que, dependendo do caso, pode ocorrer a queima destes dispositivos. Além disso, o sistema MRT necessita de um aterramento muito eficiente e seguro para conduzir corrente do circuito, elevando riscos em casos de instabilidade no sistema de distribuição, sob descargas atmosféricas ou sob a possibilidade de rompimento do condutor do aterramento (BERTOLLO, 2008).…”