2009
DOI: 10.1590/s1414-98932009000100016
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O lugar da mãe na psicoterapia da criança: uma experiência de atendimento psicológico na saúde pública

Abstract: A psicoterapia da criança não difere da psicoterapia do adulto somente na técnica lúdica empregada durante as sessões. A família, principalmente a mãe, deve ser contemplada no tratamento da criança. Os terapeutas encontram suas maiores dificuldades na abordagem da mãe, que freqüentemente é considerada não só responsável como também culpada pelo distúrbio da criança. É freqüente o encaminhamento da mãe para a psicoterapia individual a fim de que seus problemas emocionais não interfiram de forma a inviabilizar o… Show more

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“…O estudo ocupou-se dos que se encontravam indexados nos periódicos eletrônicos em Psicologia (Pepsic) e no Scientific Electronic Library Online (Scielo). Deste modo, foram localizados vinte e cinco artigos científicos relacionados à psicoterapia com crianças, o que evidencia certa escassez de estudos nesta área (Deakin & Nunes, 2008, 2009 (Mezan, 2002;Moscovici, 1978).…”
Section: A Psicoterapia De Criançasunclassified
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“…O estudo ocupou-se dos que se encontravam indexados nos periódicos eletrônicos em Psicologia (Pepsic) e no Scientific Electronic Library Online (Scielo). Deste modo, foram localizados vinte e cinco artigos científicos relacionados à psicoterapia com crianças, o que evidencia certa escassez de estudos nesta área (Deakin & Nunes, 2008, 2009 (Mezan, 2002;Moscovici, 1978).…”
Section: A Psicoterapia De Criançasunclassified
“…A inserção da Psicologia -incluindo a prática da psicologia clínica -em novos contextos e seu direcionamento a outras populações convocam profissionais e pesquisadores da área a refletir acerca das necessárias e inevitáveis adaptações e transformações que toda realocação de um fazer implica (Boarati, Sei, & Arruda, 2009;Costa, Mombelli, & Marcon, 2009;Finkel, 2009;Menezes, López, & Delvan, 2010); contudo, alguns autores destacam certa inadequação dos dispositivos terapêuticos quando da inserção da clínica psicológica, principalmente daquela de orientação psicanalítica, em unidades básicas de saúde, ambulatórios ou qualquer outro serviço que em alguma medida seja diferente do consultório particular (Bezerra Jr., 1987;Figueiredo, 1997;Ropa & Duarte, 1985;Seixas, 2011). Diante deste contexto, o presente artigo objetivou investigar como crianças que estão em atendimento psicológico na rede básica de saúde representam a sua psicoterapia.…”
unclassified
“…Quando não trabalhados ao longo do processo, esses sentimentos podem comprometer a evolução do tratamento. Por esta razão, há uma tendência dos autores de valorizar os encontros terapeuta-genitores, tornando possível estabelecer uma aliança colaborativa com os pais, trabalhar as questões familiares envolvidas nos sintomas da criança e conceder apoio aos pais quando os sintomas aumentam, persistem ou retornam (Dugmore, 2009;Finkel, 2009;Glenn et al, 1996;Kernberg, Ritvo & Keable, 2012;Zavaschi et al, 2015).…”
Section: Introductionunclassified
“…Se focalizarmos o atendimento psicológico/psicanalítico de crianças, observaremos um itinerário que passa de um tratamento centrado na consideração de fantasias inconscientes, pensadas como emergentes de um mundo interno, para a abordagem da problemática infantil como acontecer humano que se produz no âmbito das relações familiares (Finkel, 2009). Tal percurso certamente reflete o fortalecimento do paradigma relacional, que veio a quebrar a quase hegemonia alcançada pelo paradigma pulsional no seio de uma psicanálise inicialmente comprometida com uma teorização capaz de granjear uma reputação científica (Greenberg e Mitchell, 1994).…”
Section: Apresentando Nosso Trabalhounclassified