2001
DOI: 10.1590/s1414-753x2001000900006
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A relação entre o social e o natural nas abordagens de hazards e de desastres

Abstract: Em dezembro de 1989, durante a quadragésima quarta sessão da Assembléia Geral das Nações Unidas, os anos noventa foram decretados a International Decade for Natural Disaster Reduction -IDNDR. A iniciativa visava reduzir os danos sociais e materiais provocados por "calamidades naturais", priorizando as atividades pré-impacto: planejamento, prevenção e previsão. Estes esforços refletiam dois processos que se encontravam interligados. Por um lado, a crescente vulnerabilidade dos países em desenvolvimento em termo… Show more

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“…Muitas pessoas que vivem em áreas de risco, como as planícies de inundação, não percebem que a forma que ocupam o espaço contribui para que suas casas sejam inundadas. Estas pessoas atribuem às forças da natureza a inundação de suas residências; ao invés de relacionarem à construção de suas residências dentro do leito maior do rio (Mattedi & Butzke, 2001). Observa-se, assim, que a gestão da drenagem envolve, além da gestão integrada do saneamento ambiental, a gestão do espaço urbano e dos recursos hídricos.…”
Section: ) Gestão Da Drenagem Urbanaunclassified
“…Muitas pessoas que vivem em áreas de risco, como as planícies de inundação, não percebem que a forma que ocupam o espaço contribui para que suas casas sejam inundadas. Estas pessoas atribuem às forças da natureza a inundação de suas residências; ao invés de relacionarem à construção de suas residências dentro do leito maior do rio (Mattedi & Butzke, 2001). Observa-se, assim, que a gestão da drenagem envolve, além da gestão integrada do saneamento ambiental, a gestão do espaço urbano e dos recursos hídricos.…”
Section: ) Gestão Da Drenagem Urbanaunclassified
“…Nesse sentido, os desastres podem ser compreendidos como efeitos ambivalentes do desenvolvimento, pois geram ganhadores e perdedores, e como processos contraditórios do desenvolvimento, pois a percepção (esfera cognitiva) e os interesses (esfera política) sobre os desastres são diferentes entre os que ganham e os que perdem com eles (Figura 6). No que concerne aos desastres, é possível entendê-los como fenômenos a partir de uma função do processo de construção social do risco (Mattedi & Butzke, 2001), ou seja, o desastre como resultado da combinação do risco de ocorrência de um hazard (h) e das condições de vulnerabilidade (v) construídas socialmente por meio de determinado padrão de desenvolvimento (Alian et al, 2004). Como resultado, tem-se que D (desastre) = h (hazard) + v (vulnerabilidade).…”
Section: A Relação Entre Desenvolvimento E Desastresunclassified
“…Yet considering the complexity involving the increasing number of disasters and the increasing impacts they impose, this paper concerns the need for cities to adopt planning preventive tools and comprehension of social aspects (and vulnerability) spatially in order to reduce risks and mitigate natural adversities impact. Indeed, many authors quote the cities' occupation dynamics and urban growth as important facts to understand social systems and the social and environmental vulnerability related to natural hazards (Santos, 1996;Rolnik, 1997;Giddens, 2000;Hogan et al 2000;Kasperson & Dow, 2001;Mattedi & Butzke, 2001;Carvalho, 2006;Maricato, 2006;and Marandola Jr. & Hogan, 2006). Although cities may be considered both the cause and the scenario of devastating phenomena, not much progress has been identified in terms of their local policies apprehension.…”
Section: Brazil: a Context Of Adversitiesmentioning
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