2000
DOI: 10.1590/s1414-753x2000000100010
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Ecologia, capital e cultura: racionalidade ambiental, democracia participativa e desenvolvimento sustentável

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“…Assim, o sistema em curso faz com que os seres humanos ignorem os nexos ecológicos, não percebendo, ainda, a necessidade de reformulação das relações entre a dinâmica socioeconômica e os fenômenos naturais. Inserido nessa discussão, Leff (2000) reflete que a crise no modelo civilizatório "[...] não só se manifesta na destruição do meio físico e biológico, mas também na degradação da qualidade de vida, tanto no âmbito rural como no urbano" (LEFF, 2000, p. 41).…”
Section: Considerações Iniciaisunclassified
“…Assim, o sistema em curso faz com que os seres humanos ignorem os nexos ecológicos, não percebendo, ainda, a necessidade de reformulação das relações entre a dinâmica socioeconômica e os fenômenos naturais. Inserido nessa discussão, Leff (2000) reflete que a crise no modelo civilizatório "[...] não só se manifesta na destruição do meio físico e biológico, mas também na degradação da qualidade de vida, tanto no âmbito rural como no urbano" (LEFF, 2000, p. 41).…”
Section: Considerações Iniciaisunclassified
“…Desde os primeiros momentos da colonização do Brasil vão se observar dois pólos contraditórios de pensamentos sobre a relação com a natureza: uma celebração retórica de um lado, e uma realidade de devastação impiedosa do outro (Pádua, 1987) A organização cultural regula a articulação entre processos ecológicos e processos históricos. De um modo amplo, a materialidade da cultura inscreve-se na racionalidade produtiva das sociedades gerando um efeito mediador entre a estrutura econômica e social e o meio ambiente (Leff, 2001). Este caráter mediador da cultura permite vê-la como um instrumento analítico para perceber de que forma certos processos históricos impactam os processos ecológicos, constituindo formas predominantes de representação política e de direitos sobre a apropriação e uso dos recursos naturais.…”
Section: Política E Instituições Ambientais No Brasilunclassified
“…Basta dizer que em vários momentos históricos o Brasil e o Terceiro Mundo aparecem em planos geopolíticos e geoestratégicos de grandes potências econômicas como fonte de recursos naturais -e, nas últimas décadas, também como receptáculo de atividades e resíduos de alto impacto ambiental -e, em menor grau, como mercado consumidor. Assim, exposto e perseguindo durante espasmos nacional-desenvolvimentistas, um padrão de desenvolvimento capitalista avançado, forjou-se no país uma cultura de produção e consumo contrastante onde se sobressaem o hiperconsumo e a cultura da sobrevivência, ambos social e ambientalmente problemáticos (Leff, 2001).…”
Section: Política E Instituições Ambientais No Brasilunclassified
“…Dessa forma, tanto Leff (2000) como Viola (1987) e Waldman (1992) reconhecem que o movimento ambiental desencadeado nos países desenvolvidos se diferencia daquele dos países em desenvolvimento, nos quais problemas ambientais são distintos.…”
Section: A Questão Ambientalunclassified
“…Entretanto, é necessário destacar que a noção de Desenvolvimento Sustentável, não é completamente inédita e teve influência da proposta de Ecodesenvolvimento, elaborada por Sachs (1986), e que foi passando por mudanças, de forma que termos como "um outro desenvolvimento" ou "desenvolvimento endógeno" permearam a declaração de O fato é que a preocupação com as gerações atuais e futuras já aparece na declaração da Conferência de Estocolmo (1972)atentemos que isso já norteva a concepção de Ecodesenvolvimento de Sachscontudo, na Declaração da Conferência do Rio (1992), a definição de um desenvolvimento que atende às necessidades da gerações atuais e futuras levanta um sério questionamento quanto ao que seriam essas necessidades numa sociedade guiada por "necessidades" construídas pela mídia do consumo, que divulga um padrão de vida insustentável, o American way of life, cujo melhor exemplo aparece nas campanhas publicitárias da coca-cola exportada para o mundo. As críticas a esse modelo de desenvolvimento são extensas (LEFF, 2000;LOWY, 2014;SEN, 2004), de maneira que vários termos têm surgido como alternativa ao desenvolvimento sustentável, como a expressão sociedades sustentáveis, que preesupõe uma opção mais aberta a diversos modelos de desenvolvimento, fugindo daquela alcunhada na Eco-92, que remete a um modelo hegemônico, calcado no capitalismo. O fato é que, neste também, os sentidos e propostas podem ser muito fluidos e diversos, o que leva Loureiro (2012, p.67) a afirmar que:…”
Section: Metamorfose Do Capitalismo: Do Tom Cinza Da Poluição Para O ...unclassified