2017
DOI: 10.1590/s1414-40772017000300013
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Qualidade da educação superior e a tensão entre democratização e internacionalização na universidade brasileira

Abstract: Resumo: O texto decorre de uma investigação que toma a democratização e a internacionalização como dois referentes da qualidade da educação brasileira. A primeira aponta para a inclusão de uma população estudantil de primeira geração, em que muitos dos seus integrantes trabalham e estudam, são provenientes de camadas médias da população e, em alguns casos, ingressam através de cotas étnicas ou cotas de escolas públicas, distantes dos padrões anteriores da meritocracia. A outra parece apontar para exigências me… Show more

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“…No debate conceitual entre democratização e qualidade da educação, a internacionalização parece apontar para exigências meritocráticas, envolvendo carreiras de complexidade mais alta, trajetórias estudantis com maiores oportunidades culturais, incluindo o domínio de idiomas e disponibilidade de condições para afastar-se do trabalho, entre outras condições. (CUNHA, 2017).…”
Section: Internacionalizaçãounclassified
“…No debate conceitual entre democratização e qualidade da educação, a internacionalização parece apontar para exigências meritocráticas, envolvendo carreiras de complexidade mais alta, trajetórias estudantis com maiores oportunidades culturais, incluindo o domínio de idiomas e disponibilidade de condições para afastar-se do trabalho, entre outras condições. (CUNHA, 2017).…”
Section: Internacionalizaçãounclassified
“…Como toda política de cunho social, a "Lei de Cotas" vem promovendo discussões, o que não é surpresa, visto que a universidade tem sido por muito tempo, espaço de reprodução de elites brasileiras, ou seja, de prestígio e manutenção do poder (Santos, 2013). As principais críticas à política versam sobre uma diversidade de aspectos, a saber: a falta de investimento no ensino básico público (Durham, 2005;Leite, 2011Menezes, 2015), possível diminuição da qualidade de ensino e de pesquisa em virtude do desempenho do cotista (Ferraz et al, 2010; dificuldade de permanência do estudante cotista (Luzia Maggie & Fry, 2004), falta de igualdade nos critérios, que deveriam considerar apenas o mérito (Bayma, 2012;Cunha, 2017), inexistência do conceito biológico de raça, havendo dificuldade de identificação dos beneficiários das cotas (Lewgoy, 2005;Medeiros et al, 2016;Schwartzman, 2009), a hipótese de que os cotistas seriam vítimas de discriminação e preconceito (Azevedo, 2004;Schucman, 2010) e a defesa de que a inclusão social seria suficiente para a inclusão racial Leite, 2011. Há ainda, posições que indicam que os cotistas poderiam enfrentar a dificuldade de aceitação e discriminação no ambiente acadêmico.…”
Section: Estudo -Protocolounclassified
“…A "Lei de Cotas" vem promovendo calorosas discussões. As principais críticas versam sobre a possível diminuição da qualidade de ensino em virtude do desempenho do cotista , sobre a falta de igualdade nos critérios, que deveriam considerar apenas o mérito (Cunha, 2017) e a defesa de que a inclusão social seria suficiente para a inclusão racial . Entretanto, alguns estudos já apresentavam indicadores da efetividade dessa política, mesmo antes da "Lei de Cotas" (para revisão ver Autor, 2019) e estudos posteriores confirmaram os mesmos indicadores como o bom desempenho acadêmico e baixa evasão do aluno cotista , a inclusão social e sobretudo a racial .…”
Section: Final Considerationsunclassified
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“…Salientamos, também, que essa pesquisa ainda trouxe contribuições para a escrita do quinto capítulo, na medida em que quatro artigos apresentaram a Unilab como objeto de pesquisa, trazendo contribuições para a nossa análise dos dados (CASTRO; CABRAL NETO, 2012; MOROSINI; NASCIMENTO, 2017; SANTOS; NASCIMENTO; BUARQUE, 2013). Além disso, outros artigos também se dedicaram a refletir sobre cenário brasileiro da internacionalização e contribuíram para situar nossa análise das práticas da Unilab nesse contexto mais amplo(CUNHA, 2017; MARANHÃO, 2011;MIRANDA;STALLIVIERI, 2017;PINTO;LARRECHEA, 2018;RAMOS, 2018). Demarcamos, então, que essas etapas (pesquisa bibliográfica e documental)…”
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