“…A emergência deste paradigma veicula um entramado de justificativas e objetivos. Dito entramado está atrelado, por um lado, a um diagnóstico de catástrofe ambiental causada pela moderna ciência agronômica (MOLINA et al, 2014;SILIPRANDI, 2015), a Revolução Verde , pelo modelo reducionista e cartesiano da ciência tradicional que fundamenta as pesquisas agropecuárias (VIGLIZZO, 2001); por outro lado, a agroecologia apresenta um discurso salvacionista da ordem planetária que envolve a natureza e a humanidade (VIGLIZZO, 2001;NIEDERLE;VEZZANI, 2013;SILIPRANDI, 2015), engatado muitas vezes a uma dimensão filosófica focada principalmente nas questões epistemológicas (CAPORAL, 2004) que levaria a novos valores e, insistentemente, a uma nova ética (LUZZI, 2007;NIEDERLE;VEZZANI, 2013;JACOB, 2016), ao despertar Óscar Emerson ZÚÑIGA MOSQUERA (F) Jogos da linguagem para um povo do campo: por uma errância da agroecologia e da educação do campo 322…”