“…Neles reconhece-se que a comunicação participa da constituição do problema público da dengue, mas não há atribuição de expectativas de controle às práticas comunicativas estratégicas. Em meio a essa terceira abordagem aparecem questões como: críticas à visão campanhista (Araújo, 2012) e realce da relação entre controle, autonomia e protagonismo dos sujeitos (Sales, 2008); críticas a uma abordagem midiacêntrica e à supervalorização da comunicação estratégica para o controle da dengue, em meio à existência de cenários complexos conformados por outros problemas sociais, sobretudo nas periferias (Araújo, 2012); ponderações sobre o convívio social como elemento mais instigante do que a informação para se refletir sobre os pluralistas cenários contemporâneos de ação, pautados pelo engajamento coletivo (Oliveira, 1998); discussões sobre mediação e estudos de usuários (Villela;Almeida, 2013); reflexões sobre a análise teatral para a construção de espaços de escuta, procurando superar a correlação causal entre comunicação estratégica e controle (Oliveira et al, 2012); ponderações que sobre os periódicos nem o de apresentar uma espécie de evolução e ampliação dos estudos, mas apenas o de posicionar, de modo preliminar, um estado da arte possível acerca da pesquisa sobre comunicação e dengue no Brasil. Inclusive, é curioso notar que, a depender das premissas e das conclusões elaboradas nos artigos, estudos de um mesmo autor podem estar classificados em abordagens diferentes.…”