“…Os problemas de comportamento, de acordo com Achenbach e Rescorla (2001), podem ser classificados como externalizantes (tais como desobediência e agressividade) e internalizantes (como tristeza e ansiedade). Acredita-se que as práticas educativas positivas do professor podem ser entendidas como interações que promovem o desenvolvimento infantil e podem ser organizadas em categorias, tais como comunicação (Fonseca, 2012;Howie, Lukacs, Pastor, Reuben, & Mendo-la, 2010;Uysal & Ergenekon, 2010), estabelecimento de regras (Gomes, 2003), treino em resolução de problemas (Allen & Blackston, 2003), valorização de comportamentos espe-rados (Barnett, Bauer, Ehrhardt, Lentz, & Stdlar, 1996), oferecimento de suporte (Greene & Ollendick, 1993), manejo positivo (Webster--Stratton, Reid, & Stoolmiller, 2008), valer-se do afeto (Baker, Grant, & Morlock, 2008;Kullok, 2002;Ribeiro, 2010), envolver a família (Webster-Stratton et al, 2008), estimular a criatividade e interação com colegas (Oliveira & Wechsler, 2002 (Fonseca, 2012;Howie, Lukacs, Pastor, Reuben, & Mendo-la, 2010;Uysal & Ergenekon, 2010) sinalize a importância da prática do professor para o desenvolvimento do aluno, são poucos os estudos preocupados em avaliar as suas habilidades sociais na influência mútua com o comportamento das crianças, isto é, identificar o que os professores fazem e como as crianças reagem, de modo a destacar a bidirecionalidade dessas relações interpessoais. Também poucos estudos (Bolsoni-Silva et al, 2013) utilizam instrumentos diagnósticos na diferenciação de grupos clinico e não clínico, além de utilizar amostra reduzida.…”