Terceirização em cuidados continuados: uma abordagem de gestão de risco

Abstract

Este artigo tem como objetivo investigar a decisão de externalização, integrada na gestão da cadeia de suprimentos no setor da saúde, nomeadamente os motivos e condicionantes da decisão, os critérios de escolha das atividades a entregar a terceiros, os tipos de acordos possíveis e o impacto que a decisão tem na organização e na pratica. Através do estudo de caso de uma unidade de saúde prestadora de cuidados continuados de forma inovadora, com grandes níveis de customização e em início de atividade, investigou-se todo o processo de terceirização em contexto do início do ciclo de vida de uma organização (não no contexto comum de mudança organizacional) e construiu-se uma matriz de avaliação de risco para atividades terceirizadas de modo a permitir a definição do processo de monitorização da performance a implementar. Este estudo visa compreender como se avaliam e balizam os riscos da adopção de uma estratégia de terceirização e sugere um modelo de monitorização, com recurso a ferramentas de gestão de risco. Concluiu-se que uma abordagem de Gestão de Risco pode ser uma solução para monitorização de terceirização em atividade que se iniciam. Retiram-se, ainda, conclusões acerca da insatisfação com os resultados da estratégia de externalização adotada.

Cross-Functional Integration at Agribusiness Brazilian Organizations

“…If this relationship is not properly managed, the disintegrating effects of outsourcing can be reflected in the long-term capabilities of the company. Some risks identified by the authors Guimarães andCarvalho (2012, p. 1181) in the literature are: loss of control and flexibility, supplier dependency, communication issues, loss of reputation, exposure to compliance breach, "hidden" costs, issues rotation and quality, discontinuity / inconsistency of service, cultural differences". These relationships at work can also be threatened, according to Grossman and Helpman (2002), when outsourced workers make comparisons of the working conditions of the parent company's employees, which could lead them to have a low level of commitment.…”

“…Another important issue is the cultural elements from the contracting company to the demands and control they have over the work of the outsourced function. Some authors have studied cultural differences and dependence from supplier (Guimarães & Carvalho, 2012;Grossman & Helpman, 2001), and they perceive that in a relationship between internal and external function, there is a tendency for the contractor, or organization that is above the supply chain, not to respect cultural differences, and imposing one culture over another, and / or define many forms of control under the other's work.…”

Outsourcing and "dismantling" of steady jobs at hospitals

“…In spite of differences in clientele and institutional goals, all of the hospitals are managed based on the organizational principle of decompartmentalizing and outsourcing (20) of their activities, or else constitution of a network-hospital in the three forms of management. Before the 1990s, the hospital units all had their own sections and divisions in their entire functioning, according to accounts by interviewed professionals.…”

“…In their opinion, the economy and the problems transferred to third parties make up for the recurring problems contractors have with their subcontractors. Contradictorily, both managers and professionals of the three hospitals criticized the quality of subcontracted services (20) , for instance, delays in delivering results of exams made by outsourced laboratories were identical in the three outsourced units. We highlight the account by a public hospital nurse of the quality of the outsourced catering services: So, one thing that shocks me a little is that the professionals here cannot have dinner because there is no food left (…) According to CNES data, approximately 90% of the doctors at the public hospital had temporary contracts due to "urgency".…”

Coopetição como Estratégia de Auxílio na Gestão de Riscos em Cadeias de Suprimentos

“…Nesse contexto, a gestão de riscos traduz-se em uma metodologia proativa de análise dos riscos, que é colocada em prática ao compreenderem-se as atividades realizadas no passado, no presente e, majoritariamente, no futuro, no intuito de lidar com a incerteza. Essa abordagem pode traduzir-se na postura de esperar o inesperado, analisando processos organizacionais não pelos níveis de conformidade que atingem, mas sim pensando em possíveis falhas que possam ocasionar e nos impactos da interrupção desses serviços na organização (Guimarães & Carvalho, 2012). Já Miccuci (2008) menciona que a gestão de risco é a capacidade de lidar com os riscos e suas consequências e fazer com que os objetivos organizacionais sejam atingidos graças a ações que devem ser tomadas antes e depois da ocorrência de um sinistro, dividindo-se em ações preventivas ou ações que minimizem o impacto do fato acontecido.…”