2012
DOI: 10.1590/s1413-81232012000400023
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Saúde bucal e uso dos serviços odontológicos em função do Índice de Necessidades em Saúde: São Paulo, 2008

Abstract: A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo desenvolveu o Índice de Necessidades em Saúde (INS) para identificar áreas prioritárias para a oferta de serviços. Em 2008 realizou um Levantamento das Condições de Saúde Bucal. Pretende-se, neste estudo ecológico, analisar o perfil de saúde bucal em relação ao INS. As variáveis, estratificadas para as idades de 5, 12 e 15 anos, foram: porcentagem de indivíduos com dificuldade no acesso ao serviço odontológico; média do ceod e CPOD; prevalência da necessidade de ext… Show more

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“…Embora estudos tenham mostrado uma diminuição dos índices de cárie, nas últimas duas décadas, esta ainda é um grave problema de saúde pública, acometendo principalmente as populações menos favorecidas que são as que têm maior dificuldade de acesso aos serviços de saúde 4,5 . Em estudo recente onde se questionou a utilização dos serviços de saúde em um grupo de crianças entre 0 e 14 anos de idade em uma cidade do sudeste brasileiro, observou-se que 31% das crianças envolvidas no estudo nunca realizaram um consulta odontológica, onde incluía-se nesse grupo principalmente as crianças menores e que encontravam-se com más condições de higiene oral 5 habilitado e credenciado para tal.…”
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“…Embora estudos tenham mostrado uma diminuição dos índices de cárie, nas últimas duas décadas, esta ainda é um grave problema de saúde pública, acometendo principalmente as populações menos favorecidas que são as que têm maior dificuldade de acesso aos serviços de saúde 4,5 . Em estudo recente onde se questionou a utilização dos serviços de saúde em um grupo de crianças entre 0 e 14 anos de idade em uma cidade do sudeste brasileiro, observou-se que 31% das crianças envolvidas no estudo nunca realizaram um consulta odontológica, onde incluía-se nesse grupo principalmente as crianças menores e que encontravam-se com más condições de higiene oral 5 habilitado e credenciado para tal.…”
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“…As exodontias, infelizmente, ainda têm sido o tratamento mais prevalente das populações carentes que não têm acesso ao tratamento odontológico convencional e, mesmo com a abertura de tantos cursos de odontologia e campanhas de prevenção com repercussão nacional 4 , estes ainda são insuficientes para atender toda a população, que na maioria das vezes procuram estes serviços já em situação de doença e para tratamentos curativos. Assim, apesar do grande número de dentistas, a população em sua maioria é carente financeiramente, o que leva a procurar o atendimento odontológico em clínicas populares e em faculdades, quando as condições de saúde bucal apresentam-se precárias, havendo a predominância de dentes totalmente comprometidos, nos quais o único tratamento possível é a exodontia.…”
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“…No Brasil, houve uma redução das desigualdades no acesso e aumento na utilização de serviços odontológicos entre os anos de 2003 e 2008, entretanto as iniquidades entre os grupos sociais ainda existem 6 . Pois, ainda se observa que áreas com maior necessidade de saúde, inclusive odontológica, e maior privação social são as que apresentam maior dificuldade de acesso aos serviços de saúde 7,22 . O modelo conceitual do curso de vida (life course), proposto por Kuh e Ben-Schlomo 8 , considera que a saúde-doença é um processo dinâmico e que a exposição aos determinantes da saúde em diferentes estágios da vida podem melhorar ou piorar a saúde dos indivíduos.…”
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“…Isso ocorre, segundo Junqueira et al 32 (2012), porque embora a intenção seja medir a porcentagem da população que teve acesso ao cirurgião-dentista do serviço público, muitas vezes, esse valor é superestimado, uma vez que são incorporados ao indicador os atendimentos de emergência realizados na primeira consulta. Para a odontologia, isso não representa intervenção adequada para a recuperação e controle das doenças bucais e, para os serviços, não demonstra resolutividade, pois o paciente não retorna para completar o tratamento.…”
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