Auto-avaliação do estado de saúde no Brasil: análise dos dados da PNAD/2003

Auto-percepção das condições de saúde da população adulta, Sul do Brasil

“…These variables conditioned the following block, constituted by restriction on daily activities due to health problems, medical Survey) showed that 4.3% of the population older than 14 years rated their health as poor. 4 In that research, self-rated health varied according to sex, with worse rating among women, 4 which did not occur signifi cantly in the present study. Practically one third of the studied population had level of schooling above eight years and the median of the monthly family income surpassed R$ 1,700.00.…”

“…5 However, few studies relate the population's self-reporting of its health status to its life conditions. 4,7 Referring to Canguilhem's 1 classic analysis of health as an expression of people's "ways of leading life", these ways of living place health-associated factors in normativity fi elds situated beyond the limits of the physical body, oriented towards their conditions of expression in daily life. Thus, health and illness express life and shape phenomena that translate life processes and their concrete form to each person and population group.…”

Autoavaliação do estado de saúde e a associação com fatores sociodemográficos, hábitos de vida e morbidade na população: um inquérito nacional

“…No Canadá, as mulheres apresentaram menor chance de relatar autoavaliação do estado de saúde ruim, quando comparadas aos homens (OR = 0,63) 17 . No Brasil, estudo baseado em dados da PNAD encontrou razão de chances 15% maior para as mulheres, em relação aos homens, de terem autoavaliação de saúde ruim (p < 0,001) 18 . Já um estudo realizado na Argentina, mostrou pior autoavaliação de saúde entre as mulheres, porém a diferença não foi estatisticamente significativa 21 .…”

“…Em relação aos achados para a variável raça, após o controle por escolaridade, renda, comportamentos relacionados à saúde, sexo, idade, morbidade e IMC, a associação foi marginalmente significativa e a direção do efeito foi similar à encontrada em outros estudos brasileiros, como o da PNAD e o VIGITEL 18,19 . O estudo VIGITEL mostrou uma prevalência de autoavaliação de saúde ruim maior entre homens e mulheres que referiram cor de pele preta, parda ou morena, comparados aos que se autoavaliaram como brancos (razão de prevalência -RP = 1,15 em homens e RP = 1,31 em mulheres) 19 .…”

“…Além disso, a situação de trabalho, as características do estilo de vida, como a prática de exercícios físicos, o tabagismo e o consumo de álcool, bem como os fatores psicossociais também parecem estar envolvidos e influenciam a percepção que os indivíduos têm de sua saúde, segundo estudos conduzidos em diferentes países 10,11,12,13,14,15,16,17 4,18,19 . Os dois primeiros avaliaram apenas a associação com fatores sociodemográficos.…”