Epidemiologia e planejamento de saúde

Abstract

A utilização de conhecimentos, métodos e técnicas epidemiológicas no processo de planejamento e programação em saúde vem sendo objeto de experimentação prática e reflexão teórico-metodológica, particularmente nos últimos 15 anos, em função do processo de reforma dos sistemas de saúde na América Latina e Brasil. Esse artigo discute especificamente a contribuição da epidemiologia ao planejamento no âmbito da construção do Sistema Único de Saúde no Brasil, tendo por base um estudo das tendências da prática epidemiológica apresentadas nos Congressos Brasileiros de Epidemiologia realizados no período 1990 a 1995. Em seguida discute as perspectivas teórico-metodológicas de aperfeiçoamento e redefinição da prática de planejamento e programação em saúde, levando em conta o debate epistemológico e as proposições teóricas que caracterizam o campo da epidemiologia hoje.

Perfil populacional de Grupo de Avaliação e Prevenção de Alterações de Linguagem (GAPAL)

“…The relevance of the characterization and analysis of the assisted population for planning, improvement and service management is highlighted by several authors (7,8,20) . However, the practice of records in the database, as their examination in the light of epidemiology, still amounts to little settled practice in speech and language pathology, so that the data from these studies are still hardly used in professional practice, for the purpose to which they apply (7,21) .…”

Perfil epidemiológico de los egresos del Hospital Municipal de Agudos Dr. Leónidas Lucero de Bahía Blanca durante el periodo 2005-2011

“…Es importante remarcar el valor del uso de la epidemiología en la gestión de los servicios de salud, los cuales deben darle un uso adecuado y eficaz, para dar respuestas a las verdaderas necesidades de la población. Esto es bien referenciado por autores como Texeira (1999), Dussault, Silva Paim (Silva Paim, 2011. Por ello Dussault refiere:…”

“…Según Texeira, este tema es abordado en varios textos donde se hace referencia a las limitaciones y posibilidades del "enfoque epidemiológico" en el proceso de formulación de políticas, definición de criterios para la distribución adecuada de recursos, elaboración de análisis, entre otros. Esto queda evidenciado en la evolución histórica de la planificación en salud, desde la propuesta de la Organización Panamericana de la Salud (OPS), con en el Método Cendes, donde la epidemiología aparece como una disciplina subsidiaria, básicamente instrumental hasta los conceptos más actuales como la planificación y el pensamiento estratégico, donde ha sido incorporada como una ciencia con teorías propias y un objeto definido (Texeira, 1999 La epidemiología y la gestión van de la mano, es importante reconocer que las gestiones que están orientadas a (…) mejorar los indicadores de salud tienden a generar una organización de los servicios que se deja de hacer en torno al tipo de establecimiento y a la división profesional del trabajo" (Dussault 1995, p 2).…”

“…La cantidad de camas hospitalarias, que siempre aparecen como un supuesto recurso escaso en gran parte de los discursos, de algunos actores del campo de la salud, hace que este tipo de trabajo cobren mayor interés para conocer y describir el perfil epidemiológico de los egresos hospitalarios, reorientar los recursos, tomar decisiones y fomentar propuesta de nuevas políticas. Y es por ello que aquí se pone énfasis en la importancia del uso de la epidemiología y su estrecha relación con la gestión como lo planteaba Texeira (1999) y Dussault (1995) en sus publicaciones.…”

Epidemiologia e planejamento: a recomposição das práticas epidemiológicas na gestão do SUS

“…Considera que a reorientação da ges tão, do financiamento, da organização e do modelo assistencial do sistema de serviços de saúde constituem processos que não podem prescindir da epidemiologia, enquanto sa ber científico e prática instrumental que confere especificidade aos objetos de conhecimento e de intervenção no âmbito da saúde em sua dimensão populacional, isto é coletiva (Teixeira, 1999). Nesse particular, enumera os seguintes usos da epidemiologia: a) no processo de formulação de políticas; b) na definição de critérios para a repartição de recursos; c) na elaboração de diagnósticos e análises de situação de saúde; d) na elaboração de planos e programas; e) na organização de ações e serviços; f) na avaliação de sistemas, políticas, programas e serviços de saúde.…”