“…(Freire, 1997: 15) São inúmeros os exemplos na saúde pública dessas pretensas 'simplificações de conteúdos' para a (também pretensa) 'apropriação mais rápida por parte de grupos sem escolaridade'. Se tomarmos por base apenas nossos próprios estudos com agricultores, mapeamos em áreas de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo graves problemas de comunicação gerados por esta tendência, tanto nas representações sociais de endemias (Rozemberg, 1994a(Rozemberg, , 1996 quanto de soluções de saneamento (Rozemberg, 1998), do uso de calmantes (Rozemberg, 1994b), de outros medicamentos e serviços (Uchoa, Rozemberg & Porto, 2000) e do uso de agrotóxicos Peres et al 2001). …”