Trauma raquimedular é uma lesão neurológica incapacitante que ocasiona paralisia, perda sensorial e disfunção fisiológica, envolvendo uma série de funções corporais com grande impacto na sociedade. Representa um problema de saúde pública e afeta principalmente a população de adultos jovens, do sexo masculino, podendo resultar em morte ou deficiência. Este estudo teve como objetivo agrupar e atualizar conhecimentos em relação à atuação fisioterapêutica no trauma raquimedular em ambiente hospitalar. Foi realizada uma pesquisa da literatura nas bases de dados SciELO, Lilacs e PubMed, cruzando-se os descritores spinal cord injury, cinesiotherapy, physiotherapy, mobilization, rehabilitation, physical therapy department, respiratory therapy e electrotherapy, no período de 2005 a 2010. A cinesioterapia é imprescindível desde a fase de choque medular, pois favorece a manutenção da amplitude de movimento articular e flexibilidade, além de prevenir complicações circulatórias decorrentes da imobilização prolongada no leito. A fisioterapia respiratória promove a higiene brônquica e a correção de padrões ventilatórios anormais e de algumas patologias respiratórias. A eletroterapia é um recurso ainda pouco utilizado por fisioterapeutas no âmbito hospitalar. O presente estudo evidenciou a escassez de pesquisas específicas que abordem a temática da atuação do fisioterapeuta sobre o trauma raquimedular em ambiente hospitalar. Palavras-chave: traumatismos da medula espinhal; unidades hospitalares; serviço hospitalar de fisioterapia; modalidades de fisioterapia.