IntroduçãoAtualmente há uma grande necessidade em aumentar as pesquisas sobre o cultivo de espécies vegetais de uso medicinal, gerando grande importância para a fitoterapia, medicina e também para pessoas de classes média e de baixa renda, gerando informações que são disponibilizadas para pessoas da área rural, onde na maioria das vezes são comercializadas e utilizadas para seu próprio benefício ou consumo (EMBRAPA,2010).O uso de ervas medicinais vem sendo utilizado e valorizado de formar distinta, variando de região para região e cultura local. A importância de se estudar o conhecimento e o uso tradicional das plantas medicinais gera três implicações a saber: resgatar o patrimônio cultural tradicional, assegurando a sobrevivência e perpetuação; otimizar os usos populares correntes, desenvolvendo preparados terapêuticos (remédios caseiros) de baixo custo; organizar os conhecimentos tradicionais de maneira a utilizá-los em processos de desenvolvimento tecnológico (PINTO, 2008). O consórcio de culturas é praticado há muito tempo em regiões tropicais, em sua maioria, por pequenos agricultores, tendo assim uma grande importância para a agricultura familiar, por proporcionar vários benefícios, como: A manutenção da biodiversidade local, o controle natural de pragas e de doenças, a reciclagem de nutrientes e o aumento da produtividade do agro ecossistema são os maiores benefícios desta prática (INNIS, 1997).O crescente interesse pela prática de associação de culturas pelos pesquisadores tem gerado importantes indicadores sustentáveis de produção em relação ao monocultivo, no que se refere aos benefícios citados acima (TAIMO & CALEGARI, 2007). Poucos são as pesquisas relacionadas sobre o cultivo consorciado entre plantas medicinais e hortaliças que são catalogadas. A introdução de espécies medicinais nesse sistema de plantio oferece ao produtor, melhoria na sua renda e contribui para o equilíbrio da entomofauna das culturas, reduzindo a utilização de agrotóxicos. O uso de hortaliças de fácil manuseio, de ciclos curtos e de ótima adaptação, contribui para o cultivo consorciado (MORAES et al., 2007;MOREIRA et al., 2006). O sistema de consorciação de culturas é bastante familiar para os pequenos produtores, especialmente no Maranhão. É uma técnica empregada para aumentar a produtividade e lucro por unidade de área. Desta forma, possibilita a maximização da utilização de recursos ambientais, além de promover equilíbrio ecológico, sendo que não necessariamente precisa-se semear as culturas ao mesmo tempo, mas durante apreciável parte de seus períodos vegetativos, há uma simultaneidade, forçando uma interação entre elas (TEIXEIRA et al, 2005).
Fundamentação TeóricaNos últimos anos começaram a surgir alguns estudos de consorciação de hortaliças com espécies medicinais, identificando as propriedades inseticida, repelente ou iscas atrativas para insetos entre as espécies aromáticas. Mas ainda são poucos os estudos nessa área (BOWIE et al., 1995;RAO, 2002;ROEL, 2001). presente trabalho teve como objetivo avaliar a possibilidade...