2006
DOI: 10.1590/s1413-65382006000100003
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Deficiência mental, imaginação e mediação social: um estudo sobre o brincar

Abstract: neste trabalho abordamos a importância da imaginação para o desenvolvimento e focalizamos o brincar como uma instância particularmente propícia a esse processo. O papel formativo atribuído a essa atividade é geralmente pequeno, e tende a ser tratada de maneira muito ambígua no trabalho educacional. Esse problema se intensifica quando a deficiência mental está envolvida, devido ao descrédito adicional em relação às possibilidades da criança. Com base na perspectiva histórico-cultural, realizamos um estudo sobre… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1
1
1

Citation Types

0
0
0
14

Year Published

2008
2008
2018
2018

Publication Types

Select...
6
2

Relationship

0
8

Authors

Journals

citations
Cited by 16 publications
(14 citation statements)
references
References 1 publication
0
0
0
14
Order By: Relevance
“…Alunos com deficiência mental (DM) tendiam a começar brincadeiras solitárias, realizando sequências imaginativas reduzidas, necessitando de apoio e mediação (PINTO; GÓES, 2006). Apesar disso, Félix (2009) verificou que alunos com deficiência auditiva tendiam a se ajudar e que o aluno com menor perda auditiva desempenhava papel de intérprete e, por vezes, de facilitador.…”
Section: Resultados Obtidos Pelos Estudosunclassified
“…Alunos com deficiência mental (DM) tendiam a começar brincadeiras solitárias, realizando sequências imaginativas reduzidas, necessitando de apoio e mediação (PINTO; GÓES, 2006). Apesar disso, Félix (2009) verificou que alunos com deficiência auditiva tendiam a se ajudar e que o aluno com menor perda auditiva desempenhava papel de intérprete e, por vezes, de facilitador.…”
Section: Resultados Obtidos Pelos Estudosunclassified
“…Para Pino (2005), na medida em que o outro confere às ações da criança um significado, esta vai incorporando a cultura que a constitui como um ser cultural, lhe dando condições para comunicar-se com os outros. Segundo Pinto e Góes (2006), o "destino" de crianças que apresentam algum déficit depende das suas relações com os outros, de sua inserção em esferas distintas de atividade da cultura e das experiências qualitativas vividas, encontrando desta maneira, as bases para construir suas funções internas. Neste contexto, a inserção da terapeutapesquisadora no campo investigado possibilitou uma participação ativa nestas novas relações sociais (interação pesquisadora-sujeitos), sendo, portanto, todos os envolvidos considerados sujeitos da mesma pesquisa.…”
Section: Discussionunclassified
“…Deste modo, para o favorecimento de interações comunicativas, a brincadeira aparece como uma atividade importante para o desenvolvimento destes sujeitos. O brincar pode ser considerado um fator essencial por permitir a ampliação da experiência do sujeito (Pinto & Góes, 2006), auxiliando na constituição social, motora, afetiva e cognitiva da criança (Hueara, Souza, Batista, Melgaço, & Tavares, 2006). Segundo Alves, Dias e Sobral (2007), a brincadeira de faz-de-conta aparece, portanto, como uma atividade com significações sociais que privilegia o incentivo ao pensamento abstrato, fundamentalmente a partir de construções imaginárias, além de possibilitar as interações sociais e o compartilhamento de signos.…”
Section: Comportamentos Autísticos Na Síndrome De Down E Interação Counclassified
“…Essa compreensão não nega a defi ciência primária, porém ressalta que, embora haja peculiaridades no desenvolvimento da criança com defi ciência, o seu desenvolvimento é determinado pela educação e pelas condições concretas de vida (CARLO, 2001;PADILHA, 2005;PINTO;GÓES, 2006;OLIVEIRA, 2007).…”
Section: A Vivência Da Escrita Na Educação Infantil Pela Criança Pequunclassified