Hoje, e infelizmente, observamos a expansão e o aprofundamento do fundamentalismo religioso no terreno cultural e político brasileiro, produzindo uma contenda discursiva que fez da educação um campo amplamente conflagrado pelas forças reativas que contestam as conquistas sociais das últimas três décadas. Contudo, e neste jogo do verdadeiro e do falso, o campo da educação vem produzindo uma série de análises sobre os efeitos das redes de saber-poder do fundamentalismo religioso sobre os sentidos de escola, pedagogia, currículo, etc. Assim, e tomando como exemplo o GT 23 - Gênero, Sexualidade e Educação da ANPEd, desejamos, no presente texto, abrir alguns enunciados que nos permitam compreender os sentidos que os discursos do campo de gênero em educação vêm construindo sobre a experiência evangélica contemporânea. .