2011
DOI: 10.1590/s1413-24782011000100010
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Pobreza, relações étnico raciais e cotidiano escolar: narrativas do viver

Abstract: Este artigo inscreve o discurso social de uma criança de 9 anos de idade, procurando interpretar os seus mundos vividos e também os imaginados. Trata-se de uma história de vida tomada pelo viés das narrativas que impeliram a menina a falar de si, de suas lembranças e de suas experiências vividas. O valor da humanidade vista nos pequenos frascos da inscrição do discurso social está no suposto de que as particularidades podem revelar modos de vir a ser, para além daqueles que revelam como se é. As dinâmicas de p… Show more

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“…Tais vivências ocasionariam uma tendência desta parcela da população a tentar se aproximar do padrão ideal e normalizador, neste caso o branco, e se afastar de sua ancestralidade africana. Em sua maioria, os artigos trazem que este processo se expressa através da rejeição da afrodescendência (Gomes, 2002;Carvalho, 2004;Nery & Conceição, 2006;Silva & Branco, 2011;Ferreira & Camargo, 2011;Medeiros, 2011;Máximo, Larrain, Nunes, & Lins, 2012;Cruz, 2014;Ponte, 2018). No estudo de Carvalho (2004), observou-se a dificuldade de os indivíduos definirem-se como "pretos" ou "pardos", optando por definições como "moreno-escuro" ou "moreno-claro" ou "meio branco, meio moreno", entre outras denominações.…”
Section: Tornar-se Branco Para Ser Aceitounclassified
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“…Tais vivências ocasionariam uma tendência desta parcela da população a tentar se aproximar do padrão ideal e normalizador, neste caso o branco, e se afastar de sua ancestralidade africana. Em sua maioria, os artigos trazem que este processo se expressa através da rejeição da afrodescendência (Gomes, 2002;Carvalho, 2004;Nery & Conceição, 2006;Silva & Branco, 2011;Ferreira & Camargo, 2011;Medeiros, 2011;Máximo, Larrain, Nunes, & Lins, 2012;Cruz, 2014;Ponte, 2018). No estudo de Carvalho (2004), observou-se a dificuldade de os indivíduos definirem-se como "pretos" ou "pardos", optando por definições como "moreno-escuro" ou "moreno-claro" ou "meio branco, meio moreno", entre outras denominações.…”
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“…121 Gomes (2002), Medeiros (2011), Silva e Branco (2011) e Silva e Leão (2012) revelaram com suas pesquisas que a rejeição pela população negra de suas características vai além da dificuldade em definir-se como negro ou em reconhecer sua ancestralidade africana. Existe a crença -alimentada não somente pela invisibilidade das próprias características, mas também pela supervalorização das características do branco -de que as características precisam ser modificadas para serem aceitas (Silva & Branco, 2011).…”
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