2007
DOI: 10.1590/s0104-93132007000100009
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A nova edição de Why Suyá Sing, de Anthony Seeger, e alguns estudos recentes sobre música indígena nas terras baixas da América do Sul

Abstract: A nova edição de Why Suya sing -a musical anthropology of an amazonian people (Seeger 2004) 1 firma a atualidade do texto e sua importância para a etnologia indígena das terras baixas da América do Sul (TBAS).2 Ela é marcada pela inclusão de uma nota final (:141-151) com reflexões a partir de novas idas a campo e uma breve bibliografia atualizada. As gravações de áudio, originalmente apresentadas em fita cassete, foram substituídas por um CD. Ao longo do livro, o leitor é remetido às faixas gravadas, o que t… Show more

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“…A sua música tem definido caráter socializador, estando presente em festividades grupais e na esfera privada, segundo Coelho (2007), " [...] sendo um elemento fundamental do processo de construção do mundo social e conceitual, e não como um mero epifenômeno ou reflexo deste". As relações sociais são assinaladas musicalmente, delimitando, por exemplo, faixas etárias, status social, estados afetivos, gêneros sexuais, individualidades e grupos.…”
Section: A Música Popular No Período Românticounclassified
“…A sua música tem definido caráter socializador, estando presente em festividades grupais e na esfera privada, segundo Coelho (2007), " [...] sendo um elemento fundamental do processo de construção do mundo social e conceitual, e não como um mero epifenômeno ou reflexo deste". As relações sociais são assinaladas musicalmente, delimitando, por exemplo, faixas etárias, status social, estados afetivos, gêneros sexuais, individualidades e grupos.…”
Section: A Música Popular No Período Românticounclassified
“…Embora os sociólogos estudem os fatos e apontem as causas na raiz do problema, não é ele quem resolverá os impasses daquele povo. Mas, de acordo com Coelho (2007), foi a Anthony Seeger que os índios Suyá recorreram quando estavam prestes a ter suas terras reduzidas, e é a Menezes Bastos que os Kamaiurá recorrem "quando necessitam de ouvir as versões mais antigas -cerca de 40 anos -de determinados sistemas cancionais, como o pertinente ao ritual do 'Yawari'" (MENEZES BASTOS, 2011). Geertz (2000) parece ser um tanto pessimista em seu discurso, mas o que parece querer mostrar é a pressão exacerbada que há sobre a idealização do etnógrafo que gera falsas esperanças, seja por parte do nativo, da mídia ou de si mesmo.…”
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“…Isto concedia uma forte marca internacional à etnomusicologia em análise. O Brasil, a França, a Grã-Bretanha e os Estados Unidos deteriam em relação a este aspecto posição de destaque, o primeiro sendo o país onde, ao que tudo fazia parecer, a literatura em foco era mais numerosa -particularmente a partir dos anos 1990 -, mercê da produção cada vez mais expressiva e abundante dos programas de pós-graduação em antropologia social, que -entre outros itens -produziam dissertações de mestrado e teses de doutorado (veja Beaudet, 1993;Menezes Bastos, 2005a;Coelho, 2007). Agora diria que essa afirmação merece ser revista, com base em levantamentos detalhados.…”
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“…Ela de começo foi estudada por mim mesmo, entre os tupi-guarani Kamayurá do Alto Xingu (Menezes Bastos, 1990Bastos, , 1994Bastos, , 1996aBastos, , 2004aBastos, , 2004bMenezes Bastos e Piedade, 1999). Depois, foi abordada entre os aruaque Kulina (Silva, 1997), os tucano Yepamasa (Piedade, 1997), os aruaque xinguanos Wauja (Piedade, 2004;Mello, 1999Mello, , 2005, os tupi-guarani guaranis do sul e do centro-oeste brasileiros (Montardo, 2002),os caribe Arara (Coelho, 2003) e entre os Kalankó de Alagoas (Herbetta, 2006(Herbetta, , 2013. No artigo de 2007 eu disse que era minha hipótese de trabalho que esse tipo de organização era muito mais disseminado que a abrangência dessa amostra daria a entender, acrescentando, por outro lado, que tudo parecia apontar para o fato de que a sequencialidade apresentar-se-ia como um dos rationales da organização dos rituais da região no plano intercancional.…”
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