1998
DOI: 10.1590/s0104-93131998000200001
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Por uma semântica profunda: arte, cultura e história no pensamento de Franz Boas

Abstract: O objetivo deste artigo é discutir a teoria de Franz Boas (1848-1952) sobre a arte primitiva e, assim, estabelecer um novo princípio de inteligibilidade para a análise de sua obra, tendo como pano de fundo a problematização da relação entre a(s) perspectiva(s) antropológica(s) e o domínio específico da arte e da cultura material. Com tal escopo, dois aspectos são destacados: por um lado, a ênfase boasiana no elemento formal no que se refere à delimitação do fenômeno artístico, redimesionando o simbolismo primi… Show more

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“…Algumas análises levantadas por Almeida (1998), quando de suas pesquisas sobre o Culturalismo, fizeram-se convergentes aos desenhos curatoriais de Paulo Herkenhoff entre os anos de 1990 a 1997. Visualidades Amazônicas e Interculturais nos Primeiros anos do Arte Pará Esta autora declarou que o Culturalismo transpôs um antigo limite de separação valorativa existente entre as artes de diferentes agrupamentos sociais e sobrepujou uma espécie de semântica superficial, implícita ao ponto de vista hierarquizante.…”
Section: Amazônia(s): Novos Repertórios No Mapa Artístico Brasileirounclassified
“…Algumas análises levantadas por Almeida (1998), quando de suas pesquisas sobre o Culturalismo, fizeram-se convergentes aos desenhos curatoriais de Paulo Herkenhoff entre os anos de 1990 a 1997. Visualidades Amazônicas e Interculturais nos Primeiros anos do Arte Pará Esta autora declarou que o Culturalismo transpôs um antigo limite de separação valorativa existente entre as artes de diferentes agrupamentos sociais e sobrepujou uma espécie de semântica superficial, implícita ao ponto de vista hierarquizante.…”
Section: Amazônia(s): Novos Repertórios No Mapa Artístico Brasileirounclassified
“…Outro ponto interessante é o levantado por Almeida (1998), para quem o antropólogo em questão transpôs um antigo limite de separação entre as artes e superou uma espécie de semântica superficial, implícita ao ponto de vista evolucionista. Para esta intérprete, além de pensar no quanto Boas fez do julgamento da forma técnica um julgamento estético, de maneira a garantir a autonomia da arte enquanto sistema significativo, ela também observou nas análises do antropólogo culturalista evidências não para buscar as origens das artes de povos tradicionais, mas para entender a maneira com a qual os princípios da forma, da simetria e do ritmo seriam agenciados e poderiam equivaler, inclusive, a uma dimensão que iria para além das fronteiras concretas do objeto (uma espécie de transmutação dos seres).…”
Section: O Início Das Diferenças E O Relativismo Culturalunclassified