1997
DOI: 10.1590/s0104-93131997000100015
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Senhores de si. Uma interpretação antropológica da masculinidade

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“…Outro elemento que marca as masculinidades é a questão de sua performance pública. Almeida (1995) descreve esse processo como se iniciando já no final da infância; com os meninos sendo cada vez mais incentivados a tornarem-se independentes dos espaços feminilizados da casa e da vizinhança, ao contrário das meninas, que os codominam com suas mães. Assim, são necessários espaços de convivência masculina exclusiva, dos quais a "rua" é especialmente marcadora de masculinidade, por ser do domínio do público e masculino, enquanto o da casa o é do privado e feminino.…”
Section: D O S S I êunclassified
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“…Outro elemento que marca as masculinidades é a questão de sua performance pública. Almeida (1995) descreve esse processo como se iniciando já no final da infância; com os meninos sendo cada vez mais incentivados a tornarem-se independentes dos espaços feminilizados da casa e da vizinhança, ao contrário das meninas, que os codominam com suas mães. Assim, são necessários espaços de convivência masculina exclusiva, dos quais a "rua" é especialmente marcadora de masculinidade, por ser do domínio do público e masculino, enquanto o da casa o é do privado e feminino.…”
Section: D O S S I êunclassified
“…Por fim, gostaria aqui de ressaltar a ligação do consumo de tecnologias de comunicação e informação -celulares, notebooks -com um emergente modelo de masculinidade dito hegemônico e globalizado, no qual a mobilidade é fundamental. Esse modelo é uma reatualização do modelo de "sucesso" masculino, baseado no prestígio e na riqueza, que Almeida (1995) já identificava em seu estudo do vilarejo de Pardais, em Portugal. Esse modelo global dialoga e subordina outras masculinidades, ditas periféricas (KIMMEL, 2004).…”
Section: D O S S I êunclassified
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“…A terreiro de batuque is a space dedicated to these religious practices.5 Stories like these are present in the works ofDuque (2011;. The author describes wakes and uses the term 'finada' [deceased] as a way for the travestis to deal with violence, reconstructing their memory.6 There is a glut of literature on masculinity, so I shall my limit indications toAlmeida (2000),Connell (2005),Connell & Messerschmidt (2005) andMiskolci (2012). There are also works that analyse masculinity and borders, for example, the dossier Corpos, fronteiras, gênero e sexualidade [Bodies, borders, gender and sexuality], organised by NietoOlivar and Passamani (2019), and masculinity and the military(Leirner 1997(Leirner , 2001, to name a few.7 For an approach to the construction of the relationship between violence and power that emerges as an instrument of articulation in relation to the various forms of violence presented in this article, seeMason (2002) andCecchetto (2004).…”
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