Quando ferro valia ouro: análise das memórias mineralógicas de José Barbosa de Sá (1769)

Abstract

Foi em plena zona mineira do Mato Grosso setecentista que o advogado licenciado José Barbosa de Sá afirmou que o ouro não era o minério mais importante para a economia colonial. Sua obra Dialogos Geograficos (1769) constitui uma das maiores cosmologias já escritas na América Portuguesa. No referente às descrições e relatos mineralógicos concebidos por este homem de Colônia, pretendemos analisar os preceitos filosófico-naturais, técnicos e tecnológicos que nortearam as teorias e critérios empregados na mineração colonial, bem como a atividade letrada colonial frente o estudo e exploração do mundo natural americano. Analisaremos também em que medida a obra pode contribuir à discussão da produção intelectual colonial acerca de uma atividade que não envolvia somente a prospecção e mineração de metais preciosos.

La enseñanza de química desde las geociencias: la minería colonial y sugerencias para el trabajo interdisciplinario

“…Sus Diálogos, con más de 400 páginas en la publicación original, constituyen una verdadera narrativa sobre los bienes naturales de la región hoy denominada Centro-Oeste (Santos y Campos, 2013). También sobre las propiedades y enlaces químicos de los minerales, está el fragmento 2, el cual trata de diamantes y sus formas externas (hábito), extraído de una obra del naturalista José Vieira Couto.…”