2006
DOI: 10.1590/s0104-87752006000200014
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Festas cívicas na corte regencial

Abstract: Momento mais conturbado da história do Brasil, e também um dos mais ricos e singulares em termos de organização, discussão e participação políticas, o período regencial (1831-1840) foi igualmente marcado por intensas festividades cívicas. Tais manifestações - como o 25 de Março (juramento da Constituição), o 7 de Abril (abdicação de Pedro I), o 7 de Setembro (Independência) e o 2 de Dezembro (nascimento de Pedro II) - constituem o objeto deste trabalho. São analisados, assim, os rituais observados nessas festa… Show more

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“…Apesar da preocupação do viajante, não houve festas cívicas do porte da coroação por muitos anos. Da mesma forma que o entusiasmo pelos festejos da Constituição e da Independência diminuía à medida que definhava o movimento exaltado 113 , o destaque à monarquia da parte dos regressistas diminuiu logo depois da coroação. Ao contrário da fórmula de Geertz, na qual a política e o estado balinês serviam ao ritual, no Brasil, o ritual imperial servia aos interesses dos que controlavam o Estado.…”
Section: Figuraunclassified
“…Apesar da preocupação do viajante, não houve festas cívicas do porte da coroação por muitos anos. Da mesma forma que o entusiasmo pelos festejos da Constituição e da Independência diminuía à medida que definhava o movimento exaltado 113 , o destaque à monarquia da parte dos regressistas diminuiu logo depois da coroação. Ao contrário da fórmula de Geertz, na qual a política e o estado balinês serviam ao ritual, no Brasil, o ritual imperial servia aos interesses dos que controlavam o Estado.…”
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