2006
DOI: 10.1590/s0104-83332006000200018
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Ainda somos poucas: exclusão e invisibilidade na ciência

Abstract: Embora a imprensa recentemente venha "enxergando com otimismo" (Revista Fapesp, 07/08/06) a participação das mulheres nas pesquisas, na geração do conhecimento, cada vez mais reconhecidas e apontadas como responsáveis pelo aumento de produtividade em várias áreas, os indicadores e pesquisas apontam a existência de preconceitos e dificuldades.

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“…Mas, isso não é o mais comum na vida de mulheres cientistas. A maternidade, muitas vezes, acaba retirando as mulheres do mercado de trabalho de maneira sistemática (COSTA, 2006). De modo implícito, as relações sociais afastam as mulheres das ciências por exigir um comprometimento com o papel de "ser mãe" atribuído ao feminino.…”
Section: Uma Carreira Em Física Experimentalunclassified
“…Mas, isso não é o mais comum na vida de mulheres cientistas. A maternidade, muitas vezes, acaba retirando as mulheres do mercado de trabalho de maneira sistemática (COSTA, 2006). De modo implícito, as relações sociais afastam as mulheres das ciências por exigir um comprometimento com o papel de "ser mãe" atribuído ao feminino.…”
Section: Uma Carreira Em Física Experimentalunclassified
“…Não é de se estranhar, portanto, que as instituições de Ciência e Tecnologia (C&T), em alguns casos, se esqueçam de considerar as lutas e conquistas obtidas pelo movimento feminista e não repensem as relações de gênero presentes nas instituições (Osada;Costa, 2006) . Os espaços conquistados pelas mulheres na ciência são o resultado de esforço pessoal.…”
Section: Introductionunclassified
“…Esta última é conhecida na literatura internacional como "teto de vidro" (glass ceiling), e caracteriza-se pela menor velocidade na ascensão da carreira pelas mulheres, em comparação com a progressão profissional masculina, o que resulta na sub-representação das mulheres nos postos de tomada de decisão e, consequentemente, limita o alcance de posições de maior prestígio e o acesso a uma melhor remuneração (Citeli, 2000;Costa, 2006;Lima, 2013;Olinto, 2011;Schiebinger, 2001;Vaz, 2010Vaz, , 2013.…”
Section: Introductionunclassified
“…Há os que buscam estatísticas para demonstrar a desigualdade; [6][7][8] os que tratam do determinismo biológico que considera as mulheres incapazes de realizar tarefas de raciocínio lógico, o que teria sido relacionado, ao longo dos tempos, ao fato de serem vistas como homens falhos, terem cérebros menores ou por conta das funções reprodutivas que, consequentemente, desviariam o tempo de estudo para o cuidado com a prole.…”
Section: Introductionunclassified