Este trabalho tem o objetivo de discutir o papel das mulheres envolvidas nas tramas dos filmes “O inventor da mocidade” (1952) e “O professor aloprado” (1963) que foram utilizados como subsídio para um estudo de caso aplicado ao ensino de Deontologia Farmacêutica. Uma questão central deste trabalho é: Por que os experimentos científicos dos enredos nunca ficam nas mãos de uma mulher? Por isso, o fio condutor da discussão será a ponderação acerca da exclusão da mulher no campo científico e acadêmico no pós-guerra, apoiada nos referenciais teóricos das relações de gênero e tecnociência. O que se conclui é que o contexto histórico e cultural explica a forma pela qual as mulheres foram retratadas nas obras. É importante destacar o avanço na participação feminina na Ciência entre um filme e o outro. Entretanto, as situações destacadas nas obras deixam claro que as mulheres retratadas refletem a imagem idealizada da mulher dedicada à família ou ao cuidar do outro, desejada pela sociedade ocidental, naquela época. As questões levantadas a partir dos filmes podem contribuir para uma formação mais ampla e humanística do profissional da saúde e na apropriação da mulher farmacêutica como protagonistas de experimentação de substâncias medicamentosas.
Este trabalho consiste no relato de um estudo exploratório para uma pesquisa de Doutorado que abordará o uso de cinema de comédia no ensino de Deontologia Farmacêutica como inspiração para a aplicação de um estudo de caso, modalidade de Metodologia Ativa. A seleção desse tema encontra respaldo na literatura científica nas Diretrizes Curriculares Nacionais da área, embora o enfoque escolhido ainda não tenha sido extensamente explorado. A observação da prática pedagógica seguiu um roteiro previamente desenvolvido e apresentou resultados promissores, o que encorajou à continuidade e o aprofundamento dessa pesquisa.Palavras-chave: Metodologias Ativas, Pedagogia da Alegria, Ciência&Arte, Educação Farmacêutica, Comédia
ResumoO objetivo desse trabalho é analisar as percepções de alunos sobre a imagem do cientista que desenvolve medicamentos em cinco filmes de comédia utilizados como subsídio para um estudo de caso aplicado na disciplina de Deontologia Farmacêutica. Os personagens cinematográficos são criados geralmente levando-se em conta os estereótipos e o senso comum, representações que são construídas e desconstruídas culturalmente, em tempo variável. Para tanto, um questionário foi aplicado aos alunos ao fim da prática pedagógica. A análise dos dados apontou que nestes filmes não havia farmacêuticos. Quando inquiridos, os alunos tinham dificuldade em citar filmes com farmacêuticos, sugerindo que este profissional tem pouca visibilidade e que sua imagem está atrelada às atividades visíveis ao público. Para explicar este panorama, buscaram-se as políticas públicas da área da saúde e da educação, sendo por isso, uma discussão curricular. Palavras-chave: currículo, ensino farmacêutico, cinema de comédia, ciência e arte.Abstract. The image of the scientist who develops drugs in Hollywood comedies: a curriculum discussion. The objective of this study is to analyze the students' perception of the image of the scientist who develops drugs in five comedy films used as the basis for a case study to help teach about Pharmaceutical Ethics. The film's characters are usually created on the basis of stereotypes and common sense, representations that are constructed and deconstructed culturally, as time goes by. A questionnaire was administered to the students at the end of the pedagogic practice. Data analysis showed that these films did not have any pharmacists and when asked about other films, the students had difficulty in citing films with pharmacists. This suggests that this professional has little visibility and his image is linked to the activities visible to the public. In order to explain this scenario, public policies from the health and education field were employed. Therefore it is a curricular discussion. Keywords: curriculum, pharmacist education, comedy movies, science and art. IntroduçãoO objetivo deste trabalho é analisar as representações sociais percebidas pelos alunos do curso de bacharelado em Farmácia sobre a imagem do cientista que desenvolve medicamentos, representada em cinco filmes de comédia. Essa análise surgiu como um desdobramento de uma estratégia de ensino proposta em uma tese de doutorado que utilizou filmes de comédia como subsídio para construção de um estudo de caso aplicado no ensino de Deontologia Farmacêutica, que aborda, quase que exclusivamente, normas e leis, sendo, de maneira geral, desinteressante para o aluno. A Deontologia, ciência que deriva da ética
A seção "Relatos de sala de aula" socializa experiências e construções vivenciadas em aulas de Química ou a elas relacionadas. Este texto relata a produção de vídeos por parte dos alunos como prática pedagógica baseada em arte como motivadora e facilitadora do processo ensino-aprendizagem na disciplina Boas Práticas de Fabricação em uma Graduação Tecnológica de Química. Esta possui linguagem desconectada da maioria dos conteúdos da química, distante do estudante dessa área, por ser pautada exclusivamente em legislações e normas. O uso de vídeo, por se utilizar de linguagem universal, apresentou-se como estratégia motivadora e significativa, aproximando o aluno de um conteúdo tão árido para ele. ciência e arte, ensino de química, produção de vídeos
RESUMO: Embora a Declaração Universal dos Direitos Humanos preconize o respeito mútuo, na prática isto não ocorre. Dentre os modos de desrespeito às liberdades encontra-se a constante invisibilização da comunidade LGBTQIA+. Com a finalidade de colaborar para a mitigação deste mal, o Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual (NUGED) do Instituto Federal do Rio de Janeiro -Campus Realengo, inspirado pelo mês do orgulho LGBTQIA+, desenvolveu e publicou postagens educativas na rede social Instagram oficial do grupo. As postagens trouxeram teor informativo, com definições que circundam os dissidentes de gênero e sexualidade, além de alguns direitos e frases contextualizadas. Entende-se que este recorte populacional encontra-se em um processo histórico de marginalização e vulnerabilidade, portanto, a partir das postagens, pretende-se visibilizar, fortalecer e garantir os direitos da população LGBTQIA+, bem como alcançar pessoas não familiarizadas com o assunto, na tentativa de sensibilizá-las para se viver em uma sociedade inclusiva.
A mulher e o "fazer ciência": uma análise de filmes de comédia no ensino farmacêutico Women and "making science ": an analysis of comedy films used in pharmaceutical education ResumoO artigo busca entender a representação das mulheres, e sua ausência no campo científico, em cinco filmes de comédia que foram utilizados como subsídio para um estudo de caso em apoio ao ensino de Deontologia Farmacêutica. Os filmes selecionados foram: "O inventor da mocidade" (1952( ), "O professor aloprado" (1963( ), "Junior" (1994( ), "O professor aloprado" (1996 e "Sem sentido" (1998). Os filmes foram centrados em experimentos com substâncias terapêuticas, nos quais o cientista responsável pela pesquisa era sempre um homem. Durante a apresentação da resolução do estudo de caso observou-se que, mesmo a maioria dos alunos sendo mulheres, estas não percebiam tal fato, salvo quando alertadas. Isso pode indicar que potenciais cientistas percebem como natural a menor representatividade da mulher nas ciências. O caminho encontrado para balizar a discussão repousa na crítica feminista cinematográfica denominada "Male gaze" e em outros referenciais nas relações de tecnociências. A análise dos filmes demonstrou que, apesar de produzidos em um intervalo de 46 anos, neles as mulheres foram retratadas de forma passiva e excluídas dos espaços de destaque por mecanismos de hierarquização e opressão. Assim, o cinema de comédia pode contribuir na formação humanística, almejada pelas atuais Diretrizes Curriculares Nacionais de Farmácia, com atenção especial voltada para conscientizar a categoria de que o posto de cientista do medicamento é também de protagonismo da mulher farmacêutica. Palavras AbstractThis paper discusses the representation of women in five comedy films and the absence of women in the scientific field; these films were used as subsidies for a study case used in support of Deontology teaching. The films selected for this case study were: "The monkey business" (1952); "The Nutty Professor" (1963); "Junior" (1994); "The Nutty Professor" (1996) and "Senseless" (1998). The films were centered around experiments with therapeutic substances, in which the scientist responsible for the research was always a man. When the resolution of the case study was presented to students, even though most of them were women, they did not realize this situation except when they were made aware of it. This shows that even potential scientists perceive the underrepresentation of women in science as natural. The feminist concept within film critique, called "Male gaze", and other references for techno-scientific relations were used as a basis for the debate. The analysis of the films showed that although they have been produced within a timeframe of 46 years, women were still portrayed as passive and were excluded from important positions by hierarchization and oppression mechanisms. Thus, comedy films can contribute to humanistic education, which is a goal of the current National Curriculum Guidelines for Pharmacy, particularly focused on making stude...
O trabalho trata de um levantamento e análise de dados apurados a partir de um questionário semiaberto enviado aos docentes do Instituto Federal do Rio de Janeiro, aqui denominado IF-CReal. A temática foi sobre abordagem curricular acerca da temática diversidade de gênero. Houve o retorno de respostas de apenas 25 em um total de 82 docentes. Destes respondentes, a maioria concorda ser de grande relevância tratar diversidade sexual em suas disciplinas, sendo que apenas 7 conseguem fazer isso. Frente aos dados coletados concluímos que é necessário se pensar em ações educativas em apoio a este grupo no intuito de melhorar a formação do futuro profissional que se dedica ao cuidado do outro.
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