“…Às ausências, provocadas pela imposição da racionalidade monotópica e monocultural, impõe-se a presença dos sujeitos e de seus conhecimentos que foram violentamente racializados, silenciados e subalternizados pela colonialidade do poder (Dussel, 2008;Fernandes, 2019;Quijano, 2005). Ela é, em parte, provocada pela produção e ação das lógicas da não existência, que são monoculturais e hegemônicas em relação ao saber, ao tempo linear, à classificação social, às escalas dominantes com a conceituação do que é universal e global e ao produtivismo capitalista (Fonseca & Pereira, 2017). Como lado oposto a estas lógicas, estão, de acordo com os critérios dualistas ocidentais, respectivamente o ignorante, o residual, o inferior, o local e o improdutivo (Santos, 2002).…”