RESUMO. Embora o conceito de apoio social venha recebendo atenção da comunidade científica, ainda não há uma medida válida para diferentes culturas e contextos. O objetivo deste artigo é reaplicar uma escala de apoio social em universitários de Goiânia. Os participantes foram 129 estudantes de quatro instituições de ensino superior. Como medida utilizou-se o Questionário de Suporte Social adaptado para a população brasileira. Os resultados apontaram boa adequação da escala, com alphas entre 0,95 e 0,76, e adequação da estrutura fatorial quando comparada com a do estudo original. Não foram identificadas diferenças significativas entre apoio social e a maioria de variáveis sociodemográficas. Não obstante, as mulheres relataram mais apoio material (p=0,01) e afetivo (p=0,01) do que os homens, e aqueles que relataram morar com alguém perceberam mais apoio emocional (p=0,00) e afetivo (p=0,03). Discute-se a necessidade de novos estudos para posteriores esclarecimentos do comportamento desta medida e construto em diferentes populações e culturas. Palavras-chave:Rede social, escala, saúde. SOCIAL SUPPORT: VALIDITY ASPECTS OF THE CONSTRUCT IN UNDER GRADUATION STUDENTABSTRACT. Although the concept of social support has received attention of the scientific community, there is not a valid measure for different cultures and contexts. The aim of this article is to replicate a social support scale in undergraduate students from Goiânia. The participants were 129 university students accessed in four high education institutions in Goiânia. As measure, the Social Support Questionnaire adapted to the Brazilian population was used. The results point to a good adaptation of the scales with alphas between 0.95 e 0.76, and factorial structure suited when compared to the original study. Significant differences between social support and the majority of socio demographic variables were not found. However, women refer more to material support (p=0,01) and affective (p=0,01) than men, and the ones who refer living with someone appraise more emotional support (p=0,00) and affective (p=0,03). It is discussed the necessity of new studies for latter subsequent explanation of the behavior of the measure and construct in different populations and cultures.Key words: Social network, scale, health. APOYO SOCIAL: ASPECTOS DE LA VALIDEZ DEL CONSTRUCTO EN ESTUDIANTES UNIVERSITARIOSRESUMEN. Aunque el concepto de apoyo social haya recibido atención por la comunidad científica todavía no hay una medida validada para distintas culturas y contextos. El objetivo de este artículo es replicar una escala de apoyo social en universitarios de Goiânia. Los participantes fueran 129 estudiantes, de cuatro instituciones de enseñanza superior. Como medida se utilizó el Cuestionario de Apoyo Social adaptado para población brasileña. Los resultados apuntan buena adecuación de la escala con alphas entre 0,95 y 0,76, y adecuación de la estructura factorial cuando comparado con el estudio original. No fueran identificadas diferencias significativas entre apoyo social y...
The study on social relationships that influence health, as well as the development of reliable measures to assess this construct has been highlighted in the academic literature. The aim of this study was to estimate new evidence of validity based on the internal structure and reliability of the MOS-SSS, as well as the parameters of items and participants by Item response theory. The sample consisted of 998 people (age: M = 27.18, SD = 9.90, 65.1% women) from different sampling strata. Confirmatory factor analysis (CFA) revealed better goodness of fit of the four-factor model when compared to factor structures shown in other Brazilian studies. The multigroup CFA demonstrated invariance of the factor model when comparing the different sampling strata. The partial credit model indicated items with mean difficulty and appropriate adjustments indices (infit/outfit) and desirable reliability for the factors. The analysis of the maps indicated the tool's strengths and limitations to assess the construct.
A Escala de Apoio Social (MOS-SSS) visa avaliar em que medida a pessoa conta com o apoio de outras para enfrentar situações estressantes. É uma escala amplamente utilizada, contudo há uma escassez de estudos que avaliem suas normas interpretativas. O presente estudo visa estabelecer normas e pontos de corte para MOS-SSS. Participaram deste estudo 998 pessoas de ambos os sexos, com idades entre 12 e 73 anos (M= 27,18, DP= 9,90), de diferentes estratos amostrais (61,7% estudantes universitários; 14,7% pacientes em tratamento para infertilidade; 10,1% pacientes em tratamento para transtorno alimentar e obesidade; 8,7% submetidos à cirurgia bariátrica; e 4,8% pacientes em tratamento para queimaduras). O modelo de créditos parciais foi empregado para estabelecimento de normas com referência nos itens, por meio do procedimento Mapa de item-pessoas. Foram estabelecidas as normas com base no procedimento de transformação da pontuação total em theta, o que possibilitará a aplicação prática dos resultados obtidos. Os dados obtidos servirão como como norma de referência para as pontuações obtidas em diferentes estudos para profi ssionais que utilizam esta escala.
The number of studies related to soccer has been growing exponentially in the last years because the modality is considered the most popular in the world. It is known that the development of some specific physical capacities, even in young individuals, is essential to high-level performance and these capacities might be related to anthropometrics variables. The purpose of this study was to verify the relationship between body composition and physical capacities in young soccer players. Study participants were athletes from junior categories (under-12 and under-13) belonging to the Soccer Association of Chapecó, Brazil.. Athletes were submitted to agility, (Illinois), vertical jump (Sargent Jump), aerobic condition (TCAR), flexibility and sit-and-reach (Wells Bench) tests, as well as anthropometric assessment. All procedures were performed at UNOESC campus, Chapecó. Statistical analysis consisted of the Spearman’s Rô test, measuring the correlation among variables, additionally, significance level of p<0.05 was adopted. Results showed significantly correlation in agility (p=0.000; ρ=0.530) and vertical jump tests (p=0.003; ρ=-0.437) with body fat percentage. It was concluded that there is relationship between body fat percentage and agility and explosive power of lower limbs.
O objetivo deste estudo é investigar a relação entre fatores de personalidade e estratégias de coping em adolescentes. Participaram desta pesquisa 102 jovens de uma escola municipal de Goiânia com idade entre 11 e 15 anos, utilizando o Coping Response Inventory e a Bateria Fatorial de Personalidade. Os dados obtidos demonstraram que meninas utilizam mais a análise lógica para resolver seus problemas e os meninos apresentam maior pontuação em neuroticismo; que os adolescentes mais jovens utilizam mais coping de evitação e os mais velhos, o coping de aproximação; e que tanto a apreciação do problema como os traços de personalidade relacionam-se significativamente com o uso de estratégias de coping. Os resultados são discutidos de acordo com as teorias de coping.
pacientes oncológicos em tratamento radioterápico. Sessenta pessoas, com idades entre 26 a 82 anos (20 homens e 40 mulheres) responderam as escalas de Bem-Estar Subjetivo, Inventário de Resiliência e de Sintomas de Estresse e Coping Response Inventory -Adult Form (CRI-A). Os resultados apontam que o uso da estratégia de coping direta esteve associado a nível mais elevado de resiliência e afeto positivo, enquanto o uso da estratégia de evitação pode aumentar a percepção de afeto negativo e diminuir o relato de afeto positivo. Conclui-se que as estratégias de coping podem interferir no bem-estar subjetivo e podem estabelecer relação significativa com fatores de resiliência em paciente oncológico em radioterapia.Palavras-chave: câncer; radioterapia; coping. Coping Strategies of Cancer Patients Undergoing Radiotherapy TreatmentABSTRACT -This study analyzes stress, coping strategies, resilience and subjective well-being of cancer patients undergoing radiotherapy. Sixty subjects, between 26 to 82 years old (20 man and 40 woman), answered the Subjective Well-Being Scale, the Resilience and the Stress Symptoms Inventory and the Coping Response Inventory -Adult Form (CRI-A). The results showed that the use of approach coping strategies is associated with a higher level of resilience and with positive affect, while using avoidant coping strategies can lead to an increased perception of negative affect and to a lower report of positive affect. The results of this study suggest that coping strategies are related to resilience factors and can interfere with the subjective well-being of cancer patients undergoing radiotherapy treatment.Keywords: cancer; radiotherapy; coping. Os estudos sobre resiliência iniciaram há mais de trinta anos. Nesta época, a resiliência era compreendida como as características inatas do indivíduo que lhe possibilitavam resistir e superar os estressores vivenciados (Grünspun, 2003).Para Assis, Pesce e Avanci (2006) o conceito de resiliência é descrito pela psicologia e pela psiquiatria como a capacidade da pessoa de resistir às adversidades, considerando fatores intrínsecos e extrínsecos a ela. Assim, resiliência é a relativa resistência aos efeitos adversos provenientes de situações estressoras que proporcionam ao indivíduo um desenvolvimento satisfatório face às vivencias de adversidades significativas. O processo de resiliência, contudo, pode ser potencializado ou prejudicado quando, em face das adversidades significativas, o indivíduo sofre a influência dos fatores de proteção e/ou risco, respectivamente.De acordo com Rutter (1987), os fatores de risco são aqueles que, estando presentes, aumentam a probabilidade do indivíduo de, na vivencia de adversidades significativas, ter seu desenvolvimento comprometido. O autor cita como exemplo algumas situações como a pobreza, as perdas afetivas, as enfermidades, o desemprego, as guerras, as calamidades entre outras.Em contrapartida, os fatores de proteção são aqueles que, na presença de adversidades significativas, aumentam a probabilidade do indivíduo d...
ResumoNessa pesquisa, medidas da eficácia adaptativa e de coping são comparadas, com o objetivo de se analisar em que medida elas refletem aspectos semelhantes do funcionamento geral das pessoas. A amostra foi composta por 103 estudantes universitários, com idades entre 17 e 44 anos (21,67 ± 4,78; 83,5% mulheres Person. Apenas para a estratégia de coping "Descarga emocional" pontuações significativamente maiores para as mulheres foram observadas (t(97)=0,930, p=0,02, d= 0,2). Apesar de a EDAO-AR e CRI-A guardarem entre si graus de associação e de sobreposição teórica, os resultados indicaram que os construtos eficácia adaptativa e coping focalizam aspectos diferentes das atividades humanas. Limites da pesquisa e perspectivas futuras são discutidos. Palavras-chave: escalas; avaliação psicológica; enfrentamento; universitários; jovens. CONCEPTUAL AND EMPIRICAL DIFFERENCES BETWEEN ADAPTIVE EFFICACY AND COPING AbstractIn this research, measures of adaptive efficacy and coping are compared with the aim of examining the extent to which they reflect similar aspects of the general functioning of individuals. The sample consisted of 103 undergraduate students, aged between 17 and 44 years (21.67 ± 4.78; 83.5% women). The instruments were The Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada de Autorrelato (EDAO-AR) and the Coping Response Inventory -Adult Form (CRI-A). We used t-test for independent samples and Pearson correlation for data analysis. Significant higher scores for women were observed only for coping strategy "emotional discharge" (t(97)=0.930, p=0.2, d= 0.2). Although the EDAO-AR and the CRI-A keep with each other some degree of association and theoretical overlap, the results indicated that the constructs of adaptive efficacy and coping focuses on different aspects of human activities. Limitations of the research and new perspectives are discussed.
Este estudo teve como objetivo investigar o uso de estratégias de enfrentamento de problemas (coping) por adolescentes vestibulandos e sua possível repercussão na saúde mental desses indivíduos. Participaram deste estudo 292 estudantes, sendo 59,6% mulheres e 38,0% homens com idades entre 16 e 19 anos (M = 17,09; DP = 0,71), contatados em escolas públicas, particulares e conveniadas, que declararam intenção de realizar o processo seletivo vestibular. Foram utilizados o Coping Response Inventory Youth Form (CRI-Y) para avaliar as estratégias de coping e o Youth Self Report (YSR) para avaliar as psicopatologias. O estudo demonstrou que os adolescentes avaliaram o vestibular como evento estressante, e aqueles que utilizaram mais estratégias de coping de aproximação para enfrentá-lo relataram menos psicopatologias. Os resultados deste estudo põem em evidência a relação entre vestibular como evento estressante e saúde mental dos adolescentes.
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