2006
DOI: 10.1590/s0104-59702006000400018
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Repensando as uniões inter-raciais no Brasil

Abstract: O livro de Laura Moutinho, que foi sua tese de doutorado em Antropologia no Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia (PPGSA) da Universidade Federal do Rio de Janeiro em 2001, é leitura obrigatória para aqueles que se interessam pelo estudo das relações raciais no Brasil. Com toda certeza agradará aos leitores porque, ao eleger como tema os casais inter-raciais ou heterocrômicos, aborda-o a partir de diferentes fontes e enfoca demografia, literatura e pesquisa de campo comparativa, no Brasil e na… Show more

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“…Embora tenha sido detectada discriminação racista em famílias inter-raciais, elas são espaços estratégicos para enfrentamento do racismo abrangente (Poli, 2006;Schucman, 2015). Nesse sentido, o crescimento dos casais inter-raciais (apenas 12% dos casados brasileiros em 1960) é constante, sendo maior de 1980 (20%) a 2000 (29,1%): período de expansão educacional nacional e quando pardos crescem em todas as combinações conjugais (Ribeiro;Silva, 2009, tabela 2).…”
Section: Nações Transversais Emergentes: Eua Portugal Alemanha E Brasilunclassified
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“…Embora tenha sido detectada discriminação racista em famílias inter-raciais, elas são espaços estratégicos para enfrentamento do racismo abrangente (Poli, 2006;Schucman, 2015). Nesse sentido, o crescimento dos casais inter-raciais (apenas 12% dos casados brasileiros em 1960) é constante, sendo maior de 1980 (20%) a 2000 (29,1%): período de expansão educacional nacional e quando pardos crescem em todas as combinações conjugais (Ribeiro;Silva, 2009, tabela 2).…”
Section: Nações Transversais Emergentes: Eua Portugal Alemanha E Brasilunclassified
“…Nesse sentido, o crescimento dos casais inter-raciais (apenas 12% dos casados brasileiros em 1960) é constante, sendo maior de 1980 (20%) a 2000 (29,1%): período de expansão educacional nacional e quando pardos crescem em todas as combinações conjugais (Ribeiro;Silva, 2009, tabela 2). Assumindo que educação e tamanho relativo dos grupos de cor sejam variáveis relevantes para a miscigenação conjugal (Poli, 2006;Ribeiro;Silva, 2009), seus progressos ininterruptos, apesar de curtos, se coadunam com a pioneira autoclassificação majoritária (55,8%) de pardos e pretos em 2000 (Petruccelli;Saboia, 2013) e a superação da fertilidade branca (1,3 filho por mulher) por pretas e pardas (ambas com 2,1 filhos) em 2010, quando o crescente segmento indígena alcançou 3,88 filhos por mulher e 35% de exogamia conjugal (IBGE, 2012).…”
Section: Nações Transversais Emergentes: Eua Portugal Alemanha E Brasilunclassified