Resumo Pesquisa teórica que correlaciona, na elaboração intelectual de Marcel Mauss (1872-1950), sua classificação de níveis de integração coletiva, contida na obra inacabada A nação, ao conceito de tríplice obrigação de doações, recebimentos e retribuições de quaisquer bens – especialmente formulado no Ensaio sobre a dádiva (1925) – e à formulação ulterior dos modos de reciprocidade (1931). Tal correlação teórico-metodológica ensejaria tanto sua aplicação específica à tipologia maussiana de sociedades quanto, também, para explicar tendências atuais de reconfiguração coletiva e distintas da integração nacional.
Além de ativo utopista (da filantropia econômica à militância política), Robert Owen (1771-1858) também foi um dos precursores da teoria social, nomeadamente sobre a modernidade e sob a emergente questão social concomitante à Revolução Industrial britânica. Neste sentido, o artigo resgata sua elaboração teórica sobre a sociedade, em geral e da modernidade, em particular, à medida que suas principais obras são permeadas por uma concepção tão individualista quanto cooperativa do cálculo racional que atribuía ao indivíduo moderno e na qual tendências iluministas e românticas se cruzavam, ao invés de se oporem.
Resumo O artigo retoma a perspetiva integracionista de Marcel Mauss (1872-1950) da política moderna-especialmente a sua proposta de "democracia dos consumidores"-para propor duas reformas institucionais que propiciem sociedades democráticas através da disseminação generalizada da lógica parlamentar: governos integrativos e políticas públicas de "renda cívica".
O artigo aplica a teoria integracionista de Marcel Mauss (1872/1950) para compreender as civilizações antigas como configurações institucionais assumidas pela generalização da dádiva agonística – exercício competitivo da obrigação de retribuir – cujo predomínio caracteriza o respectivo período histórico.
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