“…Nos anos 20, os princípios que redefiniam o processo de produção e da organização do trabalho nos Estados Unidos e na Europa vieram a se combinar no Brasil com a necessidade de expansão da capacidade produtiva (BERTOLLI FILHO, 1993 Nesse contexto, ganhou proeminência a atenção aos "aspectos psíquicos" da formação da força de trabalho, no intuito de se produzirem trabalhadores hígidos do ponto de vista mental, produtivos e "conformados", isto é, com o máximo de força de trabalho e o mínimo de força política (CARVALHO, 1999 Nesse sentido, foi sobre o "fator humano" que as ações e intervenções se concentraram, sobretudo no que tangia à seleção de pessoal e orientação e instrução profissional, atuando como "produtora de tecnologia auxiliar à aplicação dos princípios tayloristas da administração e racionalização do trabalho" (MOTTA, 2004, p…”