2005
DOI: 10.1590/s0104-530x2005000200007
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Análise de microincidentes na operação de usinas nucleares: estudo de caso sobre o uso de procedimentos em organizações que lidam com tecnologias perigosas

Abstract: Resumo As organizações que lidam com tecnologias perigosas possuem sistemas de gestão de risco que visam controlar a ocorrência e a evolução de acidentes e melhorar sua segurança. Estes sistemas têm sido baseados em aspectos físicos IntroduçãoEste trabalho se insere na linha de pesquisa de Ergonomia e Sistemas Complexos do GENTE/COPPE em conjunto com o Instituto de Engenharia Nuclear na perspectiva ligada à ergonomia e segurança industrial, que vem desde os trabalhos de Vidal (1984), em que a evolução do conce… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1
1

Citation Types

0
0
0
3

Year Published

2010
2010
2014
2014

Publication Types

Select...
2

Relationship

0
2

Authors

Journals

citations
Cited by 2 publications
(3 citation statements)
references
References 11 publications
0
0
0
3
Order By: Relevance
“…Adotar esse apanhado reducionista e parcial da interação homem-máquina sintetizado num "manual..." pode gerar graves problemas para o desempenho da própria atividade e, também, problemas ergonômicos, como abordado. O ponto de vista cognitivista/ fisicalista dos ditos "manuais..." representa um perigo se aplicado em especial na área de segurança do trabalho, para a qual diversos autores, em um ponto de vista realmente científico, e antagônico ao desses "manuais de ergonomia" computacionalistas, têm buscado, com grande sucesso, apontar um caminho que não negligencie os aspectos sociais e cognitivos da atividade de trabalho, importantes para a segurança tanto das instalações industriais quanto dos trabalhadores (MARTINS JÚNIOR et al, 2011;VIDAL;CARVALHO, 2005).…”
Section: Caracterizando O Fisicalismo/ Cognitivismo Em Ergonomia Segunclassified
“…Adotar esse apanhado reducionista e parcial da interação homem-máquina sintetizado num "manual..." pode gerar graves problemas para o desempenho da própria atividade e, também, problemas ergonômicos, como abordado. O ponto de vista cognitivista/ fisicalista dos ditos "manuais..." representa um perigo se aplicado em especial na área de segurança do trabalho, para a qual diversos autores, em um ponto de vista realmente científico, e antagônico ao desses "manuais de ergonomia" computacionalistas, têm buscado, com grande sucesso, apontar um caminho que não negligencie os aspectos sociais e cognitivos da atividade de trabalho, importantes para a segurança tanto das instalações industriais quanto dos trabalhadores (MARTINS JÚNIOR et al, 2011;VIDAL;CARVALHO, 2005).…”
Section: Caracterizando O Fisicalismo/ Cognitivismo Em Ergonomia Segunclassified
“…Enganos podem ocorrer: (i) no nível de regras, quando há falha na regra de solução do problema, foi aplicada regra errada ou mal aplicada a regra certa; e (ii) no nível de conhecimento, quando surgem problemas sem regras, que serão construídas partindo de saberes prévios. Em situações de erro, operadores podem se adaptar e ser capazes de interpretar novas situações e criar definições locais para aspectos implícitos nos procedimentos (RASMUSSEN, 1983;AMALBERTI, 2003;CARVALHO, P.;VIDAL;CARVALHO, E., 2005).…”
Section: Erro Humano E Cogniçãounclassified
“…Algumas pesquisas foram consultadas e podem ser revistas em paralelo com essa pesquisa, pois contêm elementos ora utilizados: Swain (1990), Droguett e Menezes (2007), Carvalho, P., Vidal e Carvalho, E. (2005), Cacciabue (1997), Ambros (2005), Santos, Sisto e Martins (2006), Gandra, Ramalho e Gonçalves (2004), Hallbert et al (2004) e Teixeira et al (2007). O restante do artigo está organizado em: revisão sobre erro humano, cognição e confiabilidade humana; pesquisa e resultados; e linhas de ação sugeridas.…”
Section: Introductionunclassified