2020
DOI: 10.1590/s0104-12902020190342
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Fake news sobre drogas: pós-verdade e desinformação

Abstract: Resumo O objetivo deste artigo é analisar os discursos sobre drogas em publicações da internet cujo conteúdo foi identificado como falso em plataformas de checagem de dados. Trata-se de estudo de abordagem qualitativa, que seguiu procedimentos de análise do discurso. A partir de pesquisa na internet, selecionaram-se 85 notícias falsas sobre drogas. A análise indica que o tom negativo e alarmista é o mais comum. O desfecho trágico mais citado foi a morte. Outros desfechos negativos também foram lembrados, como:… Show more

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“…O fato de as fake news se replicarem de forma veloz e se adaptarem a qualquer contexto permite a elas uma camuflagem crível, o que torna mais difícil lidar com o fenômeno. Por isso, a investigação é essencial para deslegitimar a fonte e o conteúdo, além de evidenciar alguns meios de comunicação jocosos (16) .…”
Section: Discussionunclassified
“…O fato de as fake news se replicarem de forma veloz e se adaptarem a qualquer contexto permite a elas uma camuflagem crível, o que torna mais difícil lidar com o fenômeno. Por isso, a investigação é essencial para deslegitimar a fonte e o conteúdo, além de evidenciar alguns meios de comunicação jocosos (16) .…”
Section: Discussionunclassified
“…O material documental consistiu em notícias cujo conteúdo foi identificado como falso após checagem de dados. Ressalta-se que, para efetuar a checagem e comprovar que uma notícia é falsa, jornalistas vinculados às agências especializadas em investigação jornalística recorrem a diversas estratégias, efetuando comparações entre as fontes, uso de referências oficiais e consultas a especialistas no tema; entretanto, nem sempre é possível identificar a fonte ou origem da notícia, pela incerteza se o meio de comunicação que compartilha a informação falsa é a própria fonte 16 , dificultando, assim, a identificação do autor do conteúdo disseminado.…”
Section: Materiais E Métodosunclassified
“…Isso ocorre porque o discurso esteve mais alinhado ao campo da segurança pública que às políticas de saúde, naturalizando relações entre crack e criminalidade, violência e comportamento sexual de risco, explorando um tom alarmista e um quadro de histeria social. É nesse cenário sensacionalista que se cria a representação de uma "epidemia de crack", pois a expressão não encontra respaldo em estudos científicos (Bentes, 2017;Cunda;Silva, 2014;Nappo;Sanchez;Ribeiro, 2012;Pasquim;Soares, 2020).…”
Section: Hegemonia No Discurso Sobre Drogasunclassified