2015
DOI: 10.1590/s0104-12902015s01005
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Por uma crítica imanente sobre os limites das políticas públicas de direitos sociais e o Estado na produção do bem comum no modo de produção capitalista

Abstract: We've learned that the state is responsible for the production of common good. Besides, it protects the collectivity and always acts according with public concerns -which, theoretically, would be convergent to the concerns of those who are under its empire. We will see that this is no more than a recurrent and indispensable illusion for consolidation of a bourgeois democracy. Nevertheless, it is indispensable to think about an immanent state analysis, in order to, later, understand the existing limits in its a… Show more

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“…Historicamente certos setores da esquerda advogam pelo caminho institucional das "reformas" por iludirem-se com a ideia de que o Estado existente possa estar a serviço de todos (Correia, 2015). Em nossa percepção, um passo promissor na constatação dos limites do Estado é compreender sua "intrincada" relação com o modo de produção capitalista na diacronia em que estamos vivendo.…”
Section: Introductionunclassified
“…Historicamente certos setores da esquerda advogam pelo caminho institucional das "reformas" por iludirem-se com a ideia de que o Estado existente possa estar a serviço de todos (Correia, 2015). Em nossa percepção, um passo promissor na constatação dos limites do Estado é compreender sua "intrincada" relação com o modo de produção capitalista na diacronia em que estamos vivendo.…”
Section: Introductionunclassified
“…As ações de governo sozinhas, sem uma sociedade preparada para as transformações desejadas, não são sustentáveis. Isso leva a questionar (16) se políticas de governo, mesmo institucionalizadas como políticas de Estado são sustentáveis. Pode-se, talvez, inferir que políticas públicas não são mais que disparadores, molas propulsoras que podem ou não ser recebidas pela sociedade, podem ou não ter efeitos permanentes na conjuntura social, dependendo dos atores envolvidos e do tempo que a política tem para ser compreendida e incorporada.…”
Section: )"unclassified
“…O movimento perdeu sua radicalidade -reivindicando o socialismo -e tentou assegurar os ganhos obtidos nos anos anteriores, insistindo no pleito da cantilena democrática burguesa (Marx, 2012). Porém, esse movimento optou seguir o caminho institucional do reformismo, defendendo um sistema de proteção social, desvinculado dos ideais antagônicos que o forjaram até a década de 1980.Sobre esta situação, o trabalho de Dantas nos remete a uma indagação que permanece central na contemporaneidade, essencialmente para todos os que defendem a saúde pública no país: é possível apostar na construção institucional, ou seja, promover reformas no Estado Social, 1 como forma de superação da crise atual na saúde?Historicamente, a esquerda sanitária veio trilhando apenas a institucionalidade das 'reformas' por iludirem-se com a ideia de que o Estado social existente possa estar a serviço da produção do 'bem comum' (Correia, 2015). Em nossa percepção, aproximada à visão de André Dantas, um passo promissor na constatação dos limites do Estado é reavivar, na memória da Saúde Coletiva, sua 'intrincada' relação com o modo de produção capitalista.Para entender a dinâmica da crise capitalista e seus efeitos na saúde, consideramos importante, antes de tudo, (re)decifrar a natureza do Estado capitalista.…”
unclassified
“…Historicamente, a esquerda sanitária veio trilhando apenas a institucionalidade das 'reformas' por iludirem-se com a ideia de que o Estado social existente possa estar a serviço da produção do 'bem comum' (Correia, 2015). Em nossa percepção, aproximada à visão de André Dantas, um passo promissor na constatação dos limites do Estado é reavivar, na memória da Saúde Coletiva, sua 'intrincada' relação com o modo de produção capitalista.…”
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