2012
DOI: 10.1590/s0104-12902012000200022
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Contexto, desafios e perspectivas na formação de obstetrizes no Brasil

Abstract: ResumoO artigo descreve o processo de criação do Curso de Obstetrícia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo. Ele apresenta o projeto político pedagógico e os referenciais teóricos que suportam a formação de obstetrizes, a resistên-cia ou os movimentos que se opõem à formação e ao registro desses profissionais, os desafios que precisam ser superados e, finalmente, as perspectivas nas quais as obstetrizes podem contribuir não só para melhorar a qualidade dos cuidados em saúde, c… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1

Citation Types

0
0
0
4

Year Published

2013
2013
2017
2017

Publication Types

Select...
6
1

Relationship

1
6

Authors

Journals

citations
Cited by 7 publications
(4 citation statements)
references
References 10 publications
(3 reference statements)
0
0
0
4
Order By: Relevance
“…A proporção de aumento variou menos de 1% para Finlândia, Coréia e Bélgica, 2,4% para Holanda, 3,1% Canadá e 4,4% para os Estados Unidos 15 . Quando comparamos a taxa de parto cesáreo no Brasil em relação a outros países que têm as menores taxas de cesariana, por exemplo, Inglaterra e Holanda, não podemos esquecer que esses países dispõem de diferente regulação das práticas médicas e, sobretudo, modelos de atenção à saúde materna nos quais a gestante de risco habitual é primariamente atendida por parteiras profissionais de nível universitário com midwifery programmes 16 . Quanto às frequências de 65,3% de parto cesáreo no SUS e de 97,8% no serviço não SUS deste estudo, são muito superiores principalmente quando comparadas às taxas de cesárea em outra realidade, do extremo Sul do Brasil, de 36% no SUS e de 81% no privado 12 , como também na série histórica do Brasil, 17 com a taxa de 27% de cesárea no SUS e de 80% no serviço suplementar.…”
Section: Discussionunclassified
“…A proporção de aumento variou menos de 1% para Finlândia, Coréia e Bélgica, 2,4% para Holanda, 3,1% Canadá e 4,4% para os Estados Unidos 15 . Quando comparamos a taxa de parto cesáreo no Brasil em relação a outros países que têm as menores taxas de cesariana, por exemplo, Inglaterra e Holanda, não podemos esquecer que esses países dispõem de diferente regulação das práticas médicas e, sobretudo, modelos de atenção à saúde materna nos quais a gestante de risco habitual é primariamente atendida por parteiras profissionais de nível universitário com midwifery programmes 16 . Quanto às frequências de 65,3% de parto cesáreo no SUS e de 97,8% no serviço não SUS deste estudo, são muito superiores principalmente quando comparadas às taxas de cesárea em outra realidade, do extremo Sul do Brasil, de 36% no SUS e de 81% no privado 12 , como também na série histórica do Brasil, 17 com a taxa de 27% de cesárea no SUS e de 80% no serviço suplementar.…”
Section: Discussionunclassified
“…O incentivo para a formação e a atuação de enfermeiras obstetras ganhou força no Brasil como resultado do anseio de mudança do modelo assistencial ao parto, que por muito tempo foi baseado no modelo medicalocêntrico 5 . Dessa maneira, houve necessidade de qualificação da assistência hospitalar ao parto e nascimento a fim de garantir para cada mulher uma assistência segura, com os benefícios dos avanços científicos, e, principalmente, de forma a criar um real compromisso do profissional em formação com a modificação ou a transformação do cenário em que ocorre a assistência ao parto e nascimento no Sistema Único de Saúde (SUS) 3,6 .…”
Section: Introductionunclassified
“…Nesse contexto, é natural entender que a proposta formativa se baseia na garantia do protagonismo e dos direitos da mulher (Narchi; Silva; Gualda, 2012;Campos, 2013).…”
Section: Introductionunclassified