“…Amaro, Andrade e Garanhani (2010) destacam que estudos feitos em diversas partes do mundo têm evidenciado que a existência da coesão social, resultado das práticas de participação comunitária, é um dos fatores de proteção mais eficazes contra a violência. Essa afirmativa pode ser verificada também nas pesquisas de Marcos (2011), Ramos A mobilização popular desperta valores que estimulam a união, a cidadania e o cultivo da paz entre os indivíduos (Souza & Grundy, 2004), porém é um processo dinâmico e variável entre as populações (Amaro, Andrade & Garanhani, 2010 (Birman, 2001;Glicken, 2006;Leite & Birman, 2004;Maciel & Santos, 2004;Peres, 2006, entre outros) apontam possíveis efeitos para a saúde da população exposta à violência. Medo, ansiedade, depressão, transtorno de estresse pós-traumático, baixa autoestima, desconfiança, hostilidade, distúrbios do desenvolvimento, baixo rendimento escolar são alguns dos problemas que a literatura aponta como consequências da violência para a saúde mental das populações expostas.…”