Resumo O objetivo foi investigar mecanismos de reparação/ressignificação das experiências vividas por 13 vítimas indiretas da violência urbana no
Este artigo investiga a participação dos sujeitos em ativismo social como fator de enfrentamento e, ou, ressignificação da violência urbana. Os objetivos específicos foram conhecer a vivência da violência urbana expressa pelos entrevistados, estudar as principais formas de enfrentamento e refletir sobre possíveis relações entre as vivências de violência na saúde. Foram realizadas catorze entrevistas com membros de quatro instituições cariocas de enfrentamento da violência urbana. A violência se mistura e influencia a história de vida dos ativistas, na qual o cotidiano e as atividades diárias foram modificados pelas experiências de violência. A maior parte dos entrevistados afirmou ter tido a saúde física e mental alterada/prejudicada. Identificou-se o uso de estratégias individuais e coletivas de enfrentamento da violência. A lógica interna do grupo aponta que a atitude de lidar com a violência é considerada como uma forma de proteção, levando à construção de estratégias de enfrentamento e, ou, redução da violência urbana.Palavras-chave: Violência urbana. Ativismo. Saúde. ABSTRACTThe article investigates the subjects' participation in social activism as a factor in coping and / or redefinition of urban violence. The specific objectives were to identify the experience of urban violence expressed by respondents, study the main ways of coping, and reflect on possible relationships between the experiences of violence on health. Fourteen interviews with members of Rio de Janeiro´s institutions created to help people cope with urban violence were conducted. Violence mingles with and influences activists' life storys, in which daily life and daily activities have been modified by experiences of violence. Most respondents said they had the physical and mental health changed / damaged. Identified the use of individual and collective strategies to combat violence. The internal logic of the group that the attitude of dealing with violence is regarded as a form of protection, leading to the construction of coping strategies and / or reduction of urban violence.Keywords: Urban violence. Activism. Health. RESUMENEl artículo investiga la participación de los sujetos en el activismo social como factor de enfrentamiento y / o resignificación de la violencia urbana. Los objetivos específicos fueron conocer la experiencia de la violencia urbana expresada por los entrevistados, estudiar las principales formas de enfrentamiento y reflexionar sobre las posibles relaciones entre las experiencias de violencia en la salud. Se realizaron catorce entrevistas con miembros de cuatro instituciones cariocas vinculadas al enfrentamiento de la violencia urbana. La violencia se mezcla y está influencia la historia de vida de los activistas, donde lo cotidiano y las actividades diarias fueron modificados por las experiencias de violencia. La mayoría de los entrevistados dijeron que habían tenido la salud física y mental alterada / dañada. Fue identificado el uso de estrategias individuales y colectivas para combatir la violencia. La lógica intern...
Núcleo Sephora de Pesquisa sobre o Moderno e o Contemporâneo ISSN 1809 -709 X Revista aSEPHallus de Orientação Lacaniana. Rio de Janeiro, 13(26), 90-112, mai. 2018 a out. 2018. O método psicanalítico e as condições da análise (e da pesquisa clínica): Algumas recomendações 90 Katerine da Cruz Leal Sonoda O método psicanalítico e as condições da análise (e da pesquisa clínica): Algumas recomendações 1
Resenha dos livros:Elias, N. (1994). O processo civilizador: uma história dos costumes, volume 1. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 277p. Elias, N. (1993). O processo civilizador: uma história dos costumes. A formação do Estado e civilização, volume 2. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 307p. No livro "O processo civilizador", escrito em dois volumes, Nobert Elias descreve as mudanças que aconteceram no comportamento, nas estruturas mentais e emocionais dos indivíduos no Ocidente. Foi o formulador da teoria do processo civilizador, segundo a qual a civilização europeia teria surgido pela interiorização das limitações e autocontrole dos impulsos, sob o efeito das transformações provocadas pela formação do Estado Moderno. Seu argumento central é que existe relação direta entre as mudanças na estrutura da sociedade e as que ocorrem na estrutura do comportamento e da constituição psíquica. Logo, entende a civilização como um processo engendrado no social e também no psíquico, havendo constante correspondência entre essas duas dimensões. Deste modo, o autor rompe com a ideia de uma sociedade acima dos indivíduos ou uma divisão excessivamente polarizada entre indivíduo e sociedade. Propõe, como alternativa, um modelo para abordagens de processos sociais de longa duração. No primeiro volume da obra, Elias parte dos manuais de boas maneiras para tentar compreender as mudanças de comportamento da sociedade a partir da Idade Média. O que estes manuais descreviam eram justamente as formas dos indivíduos se portarem nas situações mais cotidianas, como comer, escarrar, assuar, dormir e na realização de outras funções corporais e sexuais. Demonstra como o comportamento e a vida afetiva dos povos ocidentais mudou lentamente após este período, com o aumento da repugnância, da vergonha e do embaraço diante de certas situações. Mudou o padrão do que a sociedade exige ou proíbe. O autor destaca ainda que este foi um processo de transformações graduais que ainda se encontram em curso. No capítulo final do volume dois, ele aprofunda sua linha de pensamento e conclui seu entendimento da civilização como modificações nos hábitos. Nesse item, ele pergunta ao leitor: "O que tem a organização da sociedade sob a forma de 'Estados', o que tem a monopolização e a centralização de impostos e da força física num vasto território, a ver com a 'civilização'?" (p. 193). A resposta vem com a elaboração que perpassa todo o texto: a internalização de novas regras e formas de conduta social que repercutem em mudanças de comportamento e atitudes rumo a uma pacificação. Nesse sentido, o Estado passa a ter o controle, monopólio e a legitimidade da força: "Uma vez tivesse o monopólio da força física passado a autoridades centrais, nem todos Revista aSEPHallus de Orientação Lacaniana.
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