Objetivo: refletir sobre questões que permeiam o envelhecer e o corpo, envolvendo mudanças e significado para a sociedade moderna. Método: trata-se de uma pesquisa bibliográfica, realizada a partir de publicações indexadas na biblioteca virtual em saúde, no período de agosto 2009 a junho de 2010. O corpus do estudo foi composto por vinte publicações. Resultados: transformações do corpo são inerentes ao envelhecimento, no qual se encontram embutidas questões referentes ao bem-estar, à saúde, à dor, à doença e ao processo de envelhecer. Através da relação “eu-corpo-outro-mundo”, vive-se a corporeidade de modo significativo para si, e deseja-se o reconhecimento deste valor pelos outros. No entanto, juventude e vigor tornam-se elementos centrais numa sociedade que tem o corpo como meio de expressão e de construção de identidades. O corpo do velho é o corpo “diferente”, comparado – em desvantagem – com o modelo de corpo e beleza jovem vigente na sociedade. Conclusão: reconhecer as transformações do corpo na maturidade significa incluí-lo no registro da diferença, recolocando-o num lugar de valor, mantendo-o no circuito do desejo, sem exageros e negação de si.