Era uma vez uma princesa e um príncipe...: representações de gênero nas narrativas de crianças

Abstract

ResumoAdentrando o mundo encantado de princesas e príncipes Adentrando o mundo encantado de princesas e príncipes Adentrando o mundo encantado de princesas e príncipes Adentrando o mundo encantado de princesas e príncipes Adentrando o mundo encantado de princesas e príncipes Era uma vez uma princesa que se casou com um príncipe e viveram felizes para sempre! Essa frase povoa o nosso imaginário. O príncipe e a princesa, como personagens de contos de fadas, são emblemáticos e trazem consigo elementos simbólicos e representativos de várias questões como o amor romântico, o ideal de masculinidade e de feminilidade, os conflitos familiares, os desafetos e as maldades que movem as relações interpessoais, a eterna luta entre o bem e o mal e, sobretudo, as possibilidades de

Toda mulher sonha em ser princesa? Problematizações sobre Escolas de Princesas

“…One example of such narratives is fairy tales; they are presented from early on with the phrase "once upon a time, a princess married a prince, and they lived happily ever after." These are stories that are generally permeated by romantic love, by the anticipation of true love, and have a happy ending (Bastos & Nogueira, 2016;Sobral & Beraldo, 2015;Xavier Filha, 2011). We consider that both girls and boys, influenced by these tales, see models of femininity and masculinity in these princesses and princes.…”

“…We consider that both girls and boys, influenced by these tales, see models of femininity and masculinity in these princesses and princes. The meaning shared by children is the same that society constructs and expects from the gender identities of men and women (Xavier Filha, 2011).…”

A Violência Psicológica E Simbólica Que Se Traveste De Risível:pop-Management Do Avesso E Gênero Como Dispositivo De Poder

“…O casamento se tornou um ideal construído como almejado numa construção que pune, moralmente, mulheres que não conseguirem se casar (as encalhadas) ou mesmo mulheres que não conseguirem manter seus casamentos (as divorciadas). Os discursos hegemônicos responsabilizam a mulher pela própria solteirice, ou pelo insucesso de suas relações matrimoniais, desconsiderando, por exemplo, a possibilidade de que elas não queiram uma relação (hetero)afetiva, já que o sonho com o príncipe encantado é algo moldado desde suas primeiras socializações (XAVIER FILHA, 2011).…”