Riscos biopsicossociais para o desenvolvimento de crianças prematuras e com baixo peso

Abstract

A prematuridade (PT) e o baixo peso ao nascimento (BP) são fatores de risco para o desenvolvimento, assim como as variáveis psicossociais. Este estudo teve por objetivo descrever e analisar as relações entre variáveis psicossociais e de nascimento e o desempenho cognitivo, linguístico, motor e comportamental em crianças nascidas PTBP, com idade de 12 a 36 meses. Essas relações foram estudadas em 40 crianças PTBP, com 12-36 meses de idade, avaliadas pela Bayley-III Screening Test (BSID-III), e também em seus pais, que responderam ao Child Behavior Checklist (CBCL 1½-5 anos) e à entrevista para identificação de riscos biopsicossociais. Prontuários médicos também foram consultados. Identificou-se maior frequência de risco para problemas de desenvolvimento na área cognitiva e de linguagem expressiva. Destacam-se as correlações entre condições de nascimento e problemas de desenvolvimento, risco psicossocial severo e riscos à linguagem receptiva e a problemas comportamentais, bem como entre os últimos e riscos à linguagem expressiva e à cognição. Aponta-se a necessidade de monitoramento do desenvolvimento dessas crianças, com atividades de avaliação, estimulação precoce e atendimento familiar.

Association between gestational age and birth weight on the language development of Brazilian children: a systematic review

“…2,8,9,[12][13][14][15][16][17][18][19][20][21] Não foi possível fazer comparações entre resultados obtidos nessas regiões devido à diferença de quantidade de trabalhos por região, um indicativo da necessidade de feitura de trabalhos nas demais localidades brasileiras. As regiões Sul e Nordeste foram representadas com uma pesquisa cada.…”

“…8,9,12---14,16-21 Os dois estudos que avaliaram somente a linguagem expressiva 2,15 encontraram um atraso no desenvolvimento de linguagem das crianças nascidas pré-termo quando comparadas com as crianças nascidas a termo; um encontrou diferença significativamente menor no vocabulário de todas as categorias semânticas. 18,21 Dentre os que encontraram diferenças significativas em ambos os tipos de linguagem, a diferença encontrada na linguagem expressiva foi mais significativa do que se comparada com a receptiva. 18,21 Dentre os que encontraram diferenças significativas em ambos os tipos de linguagem, a diferença encontrada na linguagem expressiva foi mais significativa do que se comparada com a receptiva.…”

“…Nos seis estudos que fizeram comparação do desenvolvimento de linguagem entre grupos diferenciados pela IG ou peso ao nascer, 9,13,[15][16][17]21 verificou-se que a amostra de crianças nascidas com menor IG e com menor peso obtiveram os piores resultados nas avaliações de linguagem. A maioria dos trabalhos que fizeram comparação entre grupos diferenciados pela IG verificou que amostras de crianças nascidas pré-termo apresentaram pior desempenho nos testes de avaliação da linguagem em relação às crianças a termo.…”

“…A maioria dos trabalhos que fizeram comparação entre grupos diferenciados pela IG verificou que amostras de crianças nascidas pré-termo apresentaram pior desempenho nos testes de avaliação da linguagem em relação às crianças a termo. 21 No estudo de Schirmer et al, 9 que usaram Denver II, Bayley II e sequência de desenvolvimento linguístico de Nicolosi para avaliação, observou-se que o desenvolvimento mental, psicomotor e comportamental dos recém-nascidos com menos de 1.500 g se relacionou de forma estatisticamente significativa com o desenvolvimento linguístico. 21 No estudo de Schirmer et al, 9 que usaram Denver II, Bayley II e sequência de desenvolvimento linguístico de Nicolosi para avaliação, observou-se que o desenvolvimento mental, psicomotor e comportamental dos recém-nascidos com menos de 1.500 g se relacionou de forma estatisticamente significativa com o desenvolvimento linguístico.…”

Bayley-III Scales of Infant and Toddler Development: Transcultural Adaptation and Psychometric Properties

“…In the last five years, there have been several publications using the Bayley scales to assess developmental delays in Brazilian children (Eickmann, Malkes, & Lima, 2012;Fernandes et al, 2012;Ferreira, Melo, & Silva, 2014;Hentges et al, 2014;Silveira & Enumo, 2012). However, there are no studies about the translation and transcultural adaptation of the Brazilian Portuguese version of the Bayley-III scale, or its psychometric properties.…”