Reflexões sobre os conceitos de saúde e doença e suas implicações Instruções aos Colaboradores

Abstract

É bem-vinda a reflexão crítica dos conceitos de saúde e doença à formação e prática dos profissionais de saúde que reconhece a historicidade, mudanças e limites dos saberes hegemônicos. Trata-se de um assunto que preocupa os pesquisadores do campo da Saúde Coletiva, cujo debate, análises e propostas reformuladoras dos saberes e modelos de intervenção não são novos e continuam desafiadores.Os pensadores da Medicina Social no Brasil, na década de 1970, abriram espaço à densa reflexão epistemológica, histórica e sociológica daqueles conceitos no modelo biomédico, dos determinantes sociais, políticos e econômicos do processo saúde e doença, do trabalho médico, à análise crítica da política de saúde, vigente naquele contexto, modificada, posteriormente, para formar o Sistema Único de Saúde (SUS), justo e igualitário, ancorado nos direitos à saúde e à cidadania.O assunto instiga e Os sentidos da saúde e da doença quer sensibilizar os profissionais de saúde para outras maneiras de olhar a saúde e doença que na sua introdução considera os contextos sócio-históricos, querendo abalar o poder das verdades produzidas e reproduzidas nos espaços institucionais da saúde, que minimizam a experiência cotidiana do adoecer.Os cinco capítulos discutem os sentidos da saúde; as transformações dos conceitos de saúde e doença; a prevenção das doenças e a promoção da saúde;

Estudos Multidisciplinares Sobre Saúde Da Criança E Do Adolescente

“…Refletir sobre os conceitos de saúde e doença é uma pratica bem vinda, pois quem avalia e reconhece a história, mudanças e delimitações dos saberes que tocaram esse conceito, vê que o assunto ainda é preocupante para os pesquisadores (CANESQUI, 2016).…”

Autopercepção e necessidades de saúde: recurso para enfrentar vulnerabilidades e reorganizar a atenção

“…Já os dados provenientes da questão aberta (relativos às necessidades de saúde), antes de sua codificação e tabulação, foram categorizados segundo a técnica de análise de conteúdo, desenvolvida em três etapas: pré-análise, exploração do material e tratamento dos resultados, inferência e interpretação 13 . 94 (36,9) 90 (35,3) 59 (23,1) 91 (35,7) 164 (64, 3) 85 (33,3) 21 (8,2) 17 (6,7) 63 24,737 (14,5) 32 (12,5) Tabela 2. Autopercepção de saúde da população de estudo, Chapecó, SC, 2015.…”

“…20 (7,8) 67 (26,3) 134 52,530 (11,8) Tabela 3. Frequência e categorização das necessidades de saúde relatadas pela população de estudo, Chapecó, SC, 2015.…”

“…Para fazer frente às vulnerabilidades decorrentes deste cenário, usualmente são implementadas ações programáticas, fundamentadas na abordagem da biomedicina, com foco na etiologia e no controle das doenças. Contudo, outros saberes -além do biomédico e de suas tecnologias -são acionados A pelas pessoas no processo de viver, como recursos para o enfrentamento de suas vulnerabilidades 3 . Reconhece-se, no entanto, que ainda é preciso avançar no movimento de aproximação com a comunidade, no sentido de oportunizar que as pessoas possam expressar-se, revelando suas percepções sobre o processo de saúde e adoecimento nos espaços em que vivem.…”

O uso de aparelhos móveis como segunda tela na construção da aprendizagem colaborativa

“…O ser humano sempre buscou explicar os fenômenos que acontecem no mundo físico e metafísico. Com isso, a luta contra as doenças deixou de ser entendida apenas nos aspectos privados do indivíduo e passou a dar espaço ao entendimento de que os saberes das diversas formas de conhecimento seriam refinados para a melhoria da comunidade, do coletivo, o que ocorreu com o avanço científico a partir do fim da Idade Média (CANESQUI, 2016).…”