1996
DOI: 10.1590/s0103-73311996000100006
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A economia do gozo e os impasses da justiça. Uma leitura psicanalítica da justiça

Abstract: Neste artigo pretende-se problematizar a concepção de lei em psicanálise, pelo questionamento a um referencia! centrado apenas na linguagem. Para isto, o autor considera a desarmonia existente entre o registro da lei e as práticas da justiça no Brasil, para pensar uma concepção de sujeito que leva em consideração as relações entre a economia psíquica e a economia política.

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“…Dessa maneira, a família é o lugar ideal onde os complexos se organizam e equilibram-se, assim organizando o nível de desenvolvimento psíquico (Nogueira, 2003). Birman (2001a), em A Economia do Gozo e os Impasses da Justiça, traz também a questão da onipotência, quando assinala que, para funcionar nas ordens da reciprocidade e da lei, o sujeito tem de perder e relativizar a sua onipotência. Caso contrário, o individuo irá acreditar que tem tudo o que é bom, e tudo que é ruim está no outro, pensando ter o poder de fazer tudo o que deseja na hora em que quiser.…”
Section: Afirmaunclassified
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“…Dessa maneira, a família é o lugar ideal onde os complexos se organizam e equilibram-se, assim organizando o nível de desenvolvimento psíquico (Nogueira, 2003). Birman (2001a), em A Economia do Gozo e os Impasses da Justiça, traz também a questão da onipotência, quando assinala que, para funcionar nas ordens da reciprocidade e da lei, o sujeito tem de perder e relativizar a sua onipotência. Caso contrário, o individuo irá acreditar que tem tudo o que é bom, e tudo que é ruim está no outro, pensando ter o poder de fazer tudo o que deseja na hora em que quiser.…”
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“…Para a mesma linha teórica, a lei está estritamente ligada ao Complexo de Édipo, pois, a partir dessa fase vivida no Édipo, estabelecem-se fatores como: os interditos básicos à ordem humana, onde também se delineiam as proibições, as relações intersubjetivas, e, juntamente, surge o universo das permissões. É nesse período também que devem ficar claras as interdições edípicas, como não matar o próximo, não ferir o corpo do outro, não tirar os bens e objetos dos outros para satisfazer seu desejo e/ou para ter prazer (Birman, 2001a).…”
Section: Afirmaunclassified