Mudanças dos padrões de morbi-mortalidade: uma revisão crítica das abordagens epidemiológicas

Abstract

Tendo seu objeto de estudo centrado nas relações do processo saúde-doen ça em populações humanas e sendo chamada para contribuir na reorgani zação das práticas sanitárias, a epidemiologia enfrenta questões teórico metodológicas cruciais. Um exemplo significativo desse tipo de questão é a utilização da análise epidemiológica para o entendimento das transformações ocorridas no processo saúde-doença dos países subdesen volvidos. A existência de um poderoso arsenal metodológico e técnico no âmbito da epidemiologia "clássica" nem sempre atende às necessidades de novos olhares que possam desvendar outras dimensões do fenômeno epidemiológico em sociedades que apresentam intensos processos de mudanças . : the course of morbidity and mortality ", 1990,p.l-26. in: What we /mow about health transition, op. cit.; JÓZAN P., "Some features of mortality in postwar Hungary: lhe third epidemiological transition", Cah. Socio.

Mortalidade de jovens: análise do período de 1930 a 1991 (a transição epidemiológica para a violência)

“…Barreto 3 sugere que é necessário não se tratar de forma generalizada e determinista a variabilidade das reações diferenciais às mudanças, evidenciadas pelos diferentes grupos e categorias sociais de uma dada população.…”

Tendencias de la mortalidad en niños, niñas y jóvenes en Argentina entre 1947-2012

“…Para dimensionar en grandes rasgos el impacto que ha tenido la TTE en la producción de conocimiento, podemos señalar que en abril 2015 las bases de datos de Scopus y Google Académico registraron 1153 citas y 2525 citas respectivamente al trabajo de Abdel R. Omran que dio nacimiento a la teoría de transición epidemiológica (Omran, 2005). Sin embargo, algunos autores cuestionan la teoría y el poder explicativo que representa (Frenk et al, 1991;Barreto et al, 1993;Barreto, 2004;Menéndez, 2009 algunas perspectivas críticas, y concluimos con ejemplos de su utilización en algunos estudios de relevancia.…”

“…Según Barreto 10 et al, la teoría de transición epidemiológica parte de la búsqueda de un modelo macroteórico para ordenar una variedad de experiencias, pero esconde entre sí "un enfoque neo-evolucionario de la modernización" en la que se supone que "las sociedades 'tradicionales' (en gran parte, rurales) se transforman en sociedades 'avanzadas' o 'modernas' mediante una secuencia determinada de etapas específicas" (Barreto et al, 1993, p.134). Si bien en la mayoría de los países de América Latina las tasas de mortalidad comienzan a bajar de forma sostenida luego de 1940 -tardíamente en comparación con los países desarrollados-estas bajas se dan de forma muy heterogénea (Barreto et al, 1993 humanos y sus acciones, reacciones, comportamientos y luchas a lo largo de estos procesos, y las políticas estatales, que pueden favorecer distintos tipos de estructuras (Barreto et al, 1993, Menéndez, 2009). Para Barreto et al, ni Omran ni Frenk et al "prestan suficiente atención a las maneras por las cuales los grupos y procesos locales pueden contribuir para modificar los patrones de desarrollo regional y nacional" (Barreto et al, 1993, p.138) (traducción propia).…”

Diferenciais intra-urbanos de mortalidade em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, 1994: revisitando o debate sobre transições demográfica e epidemiológica

“…Também Barreto et al (1993) sugerem que esta é a principal debilidade do esquema teórico da transição epidemiológica. Acrescem que esta abordagem tenderia a enfatizar a tecnologia médica como principal alternativa interveniente no curso da transição, desconsiderando o papel que as variáveis econômicas e sociais desempenham neste processo (Barreto & Carmo, 1995;Barreto et al, 1993).…”