INTRODUÇÃOPretendemos apresentar tanto um pouco da proposta do subprojeto Pedagogia, do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), unidade de Bagé da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs), quanto discutir a potência de pensarmos as ações nas instituições escolares a partir da criação de possibilidade para que a pulsante cultura contemporânea entre nas instituições, sendo, ao mesmo tempo, ressignificada.Um dos muitos motivos para que essa discussão seja feita se deve ao fato de que nos parece necessário responder às inúmeras críticas feitas à escola 2 de um modo mais inventivo. Para isso, nesse caso, nada de repetir à exaustão o que tanto é proferido em relação à instituição escola: que ela, em pleno século XXI, parece ainda estar "parada no tempo", sem atualizar-se; que ser tão intensamente tradicional é o problema, visto que com isso transparece a crença arraigada na transmissão e assimilação como sendo imperativas; que os alunos de hoje não se interessam pelo estudo, o que torna difícil ensinar quem não quer aprender; que as famílias não são partícipes da escola, dificultando o funcionamento da mesma, entre tantos outros temas que tem tido destaque nas críticas e nas discussões acerca da referida instituição. Ainda que consideremos que as dificuldades para adentrar nas artes de ensinar-aprender na escola sejam muitas -e de vários substratos e níveis -, e ainda que acreditemos que é preciso analisar as críticas para criar estratégias e linhas de fuga, neste artigo optamos por evidenciar uma das muitas possibilidades Em relação a tal problemática sugerimos a leitura do instigante livro A escola tem futuro?, organizado por Costa (2007). Nesta obra a autora traz à cena entrevistas com renomados pesquisadores brasileiros para, com eles, pensar e problematizar a escola e as suas questões.