Na pesquisa em Arquitetura, as ambiências urbanas são analisadas a partir de categorias espaciais ou da experiência do corpo no mundo. Ambas as perspectivas se conformam na realidade, sugerindo uma superação do dualismo clássico e uma compreensão total das ambiências. Assim, este artigo objetivou estruturar, conceitualmente, as ambiências urbanas por meio de perspectivas metodológicas adversas em um sentido interdisciplinar. A interlocução dos autores demonstrou a necessidade de uma fundação fenomenológica dos espaços, no entanto, abordando estes, primeiramente, por meio de deferências fornecidas pelo intelectualismo, para a elaboração de hipóteses. Assim, permitiu-se construir uma compreensão das ambiências percebidas e realizadas pelo sujeito e por si mesma, uma unidade espacial própria dotada de valores advindos da mutualidade sujeito-mundo.