“…Tendo em vista sua indiscutível relevância, as Clínicas-Escola têm sido objeto de diversos estudos recentes, que focalizam, em linhas gerais, desde a caracterização da clientela (Santos, Moura, Pasian & Ribeiro, 1993;Enéas, Faleiros & Sá, 2000;Peres & Coelho, 2001) e a descrição dos serviços oferecidos (Santos, 1987;Yamamoto, 1997;Silvares, 2000;Mito, 2001) até a problematização das dificuldades inerentes Psicologia em Estudo, Maringá, v. 9, n. 1, p. [47][48][49][50][51][52][53][54]2004 ao trabalho clínico-institucional (Ropa & Duarte, 1985;Silvestre, 1987;Tozoni-Reis, 1994;Silvares, 1996) e a elaboração de novas propostas de intervenção, que se diferenciam das modalidades de atendimento tradicionalmente oferecidas (Simon, 1989;Peres, 1997;Vaisberg & Machado, 1999;Peres, 2001; Barros, Corrêa & Germano Jr., 2001;Salinas & Santos, 2002). Tais estudos têm se mostrado imprescindíveis tanto para o aprimoramento das práticas clínicas já existentes -a partir da avaliação dos níveis de resolutividade das estratégias oferecidas e da identificação das reais necessidades da população -quanto para a criação de novos serviços ou modalidades de atendimento.…”