O artigo possui o objetivo de compreender a avaliação dos alunos com deficiência visual sobre os encontros de serviço com funcionários de secretaria e professores em Instituições de Ensino Superior (IES). Foi utilizada uma abordagem qualitativa e, assim, realizaram-se 10 entrevistas semiestruturadas face-a-face com estudantes universitários deficientes visuais. Os dados foram coletados através da Técnica do Incidente Crítico (TIC) e as falas obtidas foram analisadas por meio da análise de conteúdo. Concluiu-se que os encontros de serviços foram avaliados negativamente devido à estigmatização e ao preconceito dos colaboradores das IES, principalmente dos professores. A partir da identificação das ações inclusivas e exclusivas das IES e dos incidentes críticos onde a vulnerabilidade de consumo foi observada, também foi evidenciado que o processo de inclusão escolar das IES públicas encontra-se mais avançado em relação às universidades particulares, embora ambas possuam diversas falhas em sua operacionalização.