2010
DOI: 10.1590/s0103-507x2010000200006
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O impacto da obesidade no tratamento intensivo de adultos

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“…19 Não houve diferença entre o desfecho clínico com o estado nutricional através do IMC (p=0,655), apesar de um número elevado de pacientes acima do peso, que corrobora com um estudo que comparou a morbimortalidade entre pacientes adultos obesos e não obesos internados em uma UTI e constataram que a presença de obesidade influenciou no tempo médio de permanência na UTI, mas não na taxa de mortalidade. 20 A hiperglicemia nos três momentos avaliados não teve influência com o desfecho hospitalar, como já justificado anteriormente, não encontramos uma alta prevalência de hiperglicemia, mesmo descrito na literatura que a hiperglicemia associa-se ao aumento da mortalidade em pacientes hospitalizados, é importante em que se mantenha uma pequena variabilidade glicêmica entre 140 -180 mg/dL, já a hipoglicemia deve ser tratada corrigindo rapidamente glicemias <70 mg/dL, evitando assim hipoglicemias graves com maior repercussão clínica. 8 As vias de dieta utilizadas nos três momentos de avaliação (em até 24, 48 e 72 horas de internação), apresentaram diferença com o estado nutricional tanto quando avaliado pelo IMC (p=0,027; p=0,046; p=0,014), como pela classificação da CB (p=0,008; p=0,013; p=0,001), sendo que o NPO e a VO associaram-se em maior prevalência com sobrepeso (quando avaliado pelo IMC) e eutrofia (quando avaliado pela CB), a SNE associou-se com eutrofia em ambas classificações e a NPT associou-se com baixo peso (quando avaliado pelo IMC) e desnutrição grave (quando avaliado pela CB).…”
Section: Discussionunclassified
“…19 Não houve diferença entre o desfecho clínico com o estado nutricional através do IMC (p=0,655), apesar de um número elevado de pacientes acima do peso, que corrobora com um estudo que comparou a morbimortalidade entre pacientes adultos obesos e não obesos internados em uma UTI e constataram que a presença de obesidade influenciou no tempo médio de permanência na UTI, mas não na taxa de mortalidade. 20 A hiperglicemia nos três momentos avaliados não teve influência com o desfecho hospitalar, como já justificado anteriormente, não encontramos uma alta prevalência de hiperglicemia, mesmo descrito na literatura que a hiperglicemia associa-se ao aumento da mortalidade em pacientes hospitalizados, é importante em que se mantenha uma pequena variabilidade glicêmica entre 140 -180 mg/dL, já a hipoglicemia deve ser tratada corrigindo rapidamente glicemias <70 mg/dL, evitando assim hipoglicemias graves com maior repercussão clínica. 8 As vias de dieta utilizadas nos três momentos de avaliação (em até 24, 48 e 72 horas de internação), apresentaram diferença com o estado nutricional tanto quando avaliado pelo IMC (p=0,027; p=0,046; p=0,014), como pela classificação da CB (p=0,008; p=0,013; p=0,001), sendo que o NPO e a VO associaram-se em maior prevalência com sobrepeso (quando avaliado pelo IMC) e eutrofia (quando avaliado pela CB), a SNE associou-se com eutrofia em ambas classificações e a NPT associou-se com baixo peso (quando avaliado pelo IMC) e desnutrição grave (quando avaliado pela CB).…”
Section: Discussionunclassified
“…A média do IMC foi de 32,83 kg/m 2 , valor próximo ao encontrado em um estudo que buscou identificar a prevalência do excesso de peso e a sua associação com outras variáveis em indivíduos atendidos na Unidade Básica de Saúde em Nova Prata-RS (19) . Em um estudo realizado em 2010, com voluntários adultos e que apresentavam sobrepeso ou obesidade, o valor médio de IMC foi de 32,2 kg/m 2 (20) .…”
Section: Discussionunclassified
“…Enquanto que em pacientes brasileiros hospitalizados, o IMC associou-se positivamente com o aumento de tempo na internação. 19,27 Em estudos longitudinais realizados em populações europeias e dinamarquesas, o IMC mostrou correlação positiva forte com mortalidade, e uma forte predição para a mortalidade por todas as causas, respectivamente. 22,23 Quando comparado à composição corporal, os pontos de corte de IMC apresentaram-se inadequados para a população feminina dos Estados Unidos, para a população asiática e para os Mauricianos (descendentes de indianos e de africanos).…”
Section: 18-20unclassified