(Martin Luther King) 5 Agradecimentos À Profª. Dra. Marina Vieira da Silva, pela atenção, por todos os conhecimentos compartilhados, pelo exemplo de envolvimento com o trabalho e pelo carinho dedicado a esta dissertação, que, com certeza, representa para mim um "projeto de vida". À amiga Daniela Cristina Rossetto Caroba pelos vários momentos de colaboração, principalmente na fase da construção do banco de dados e também pela atenção e apoio em todos os momentos.À amiga Taís Carolina Franqueira de Toledo pela sua acolhida carinhosa e especialmente, pela amizade que ficará para sempre.Às amigas Carla Cristina Enes e Patrícia Serra pela colaboração na fase da coleta de dados, pelas discussões técnicas, conversas informais e especialmente pela amizade.À professora e amiga Emeli Borges Pereira Luz pela valiosa contribuição durante as interpretações do conteúdo internacional e pelo carinho de sempre.
Às amigas Juliana de Moraes Vieira e Maria Benedita de Moraes Vieira, moradoras dePiedade, pela inestimável colaboração durante a coleta de dados.Aos professores do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição da ESALQ/USP, pelos conhecimentos compartilhados no decorrer deste período. A infância e a adolescência são períodos ideais para a promoção de hábitos alimentares e de um estilo de vida saudáveis. Contudo, no Brasil, o acervo de pesquisas produzido sobre a adolescência ainda é escasso e refere-se predominantemente às condições dos jovens moradores dos grandes centros urbanos. Na maioria das vezes não são levados em consideração à diversidade que caracteriza a infância e a adolescência no meio rural. Esta pesquisa, teve entre seus objetivos a análise do estado nutricional, consumo de alimentos e as condições de vida de escolares (n = 150), de ambos os gêneros, residentes, majoritariamente, na zona rural e matriculados na rede pública de ensino de Piedade, Estado de São Paulo. Foram analisados os indicadores antropométricos (escore Z de altura para idade -ZAI e Z de peso para idade -ZPI) e a distribuição dos percentis do Índice de Massa Corporal -IMC. Junto aos escolares, foram obtidas informações, por meio da aplicação de um Recordatório de 24 horas e de questionário relativo à adesão ao Programa Nacional de Alimentação Escolar -PNAE e aquisição de alimentos nas cantinas e similares. As informações relativas às condições socioeconômicas foram obtidas junto aos pais/responsáveis. No que diz respeito ao estado nutricional, destaca-se a prevalência de 4% de escolares com escore ZAI < −2 (déficit de altura). Chama a atenção a proporção de escolares com IMC ≤ 5º P (10,7%), proporção que é praticamente o dobro da esperada (5%). Além disso, cabe ressaltar a reduzida prevalência (6,6%) de escolares com IMC ≥ 95º P (obesidade). No tocante ao consumo de alimentos, destaca-se que proporção expressiva de escolares revelou reduzida ingestão de energia (consumo médio de 1887,74 kcal), fibras, vitamina A, folacina, ácido pantotênico, cálcio, magnésio, zinco, potássio e fósforo. Foi identificada substancial ingestão de s...