O Brasil e as Nações Unidas

Sardenberg, Ronaldo Mota

doi:10.1590/s0103-40141995000300009

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“…Seguindo essa tendência, juntou-se à ONU em sua fundação. Desde então, além de ser o responsável pelo discurso de abertura, também participa dos debates e das votações em seu âmbito (Mello, 2014;Sardenberg, 2013). Neste artigo, argumenta-se que a atuação internacional de um país é mais uma dentre as suas políticas públicas, ou seja, dentre as ações realizadas por parte do governo visando o bem comum (Salomon;.…”

Section: Contribuição Das Entidades Federadas Para O Alcance Das Metaunclassified

Governança Multinível e Meio Ambiente

Rodrigues

García²

2020

RPPI

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Como se dá a participação de atores subnacionais no cumprimento das NDC brasileiras? Na COP-21, o Governo do Mato Grosso apresentou uma proposta relevante de diminuição das emissões de CO2 pelo estado em um uma estratégia denominada “Produzir, conservar e incluir”. Além disso, o estado, ao lado do Acre, assinou o Under 2 MOU, iniciativa que agrega 57 estados subnacionais de 20 países. Considerando as características geográficas do Estado que contabiliza a presença de três biomas, Amazônia, Cerrado e Pantanal, e as características econômicas de expressivo exportador de commodities, faz-se necessário lançar luz sobre o engajamento desse entre subnacional para a estratégia brasileira de mitigação e adaptação às mudanças climáticas. O objetivo deste artigo é realizar um estudo de caso da contribuição do Mato Grosso para a NDC brasileira. Para a realização dessa análise, leva-se em consideração a atuação do Brasil no âmbito multilateral, a perspectiva da orquestração no regime de mudanças climáticas e a interação entre setor público e privado em projetos de sustentabilidade. Assim, espera-se como resultado determinar aspectos que caracterizem a atuação de atores subnacionais na política de mudanças climáticas à luz dos compromissos internacionais.

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Section: Contribuição Das Entidades Federadas Para O Alcance Das Metaunclassified

Governança Multinível e Meio Ambiente

Rodrigues

García²

2020

RPPI

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“…A análise dos pontos abordados pelo Brasil na AGNU possibilita o entendimento de traços básicos de sua experiência no plano multilateral e, em especial, nas Nações Unidas (Sardenberg, 2013), uma vez que estes discursos dimensionam o mundo, ordenam fatos, explanam recortes da realidade e realizam uma luta simbólica pelo poder (Panke, 2010 Além disso, denúncias de corrupção no governo vieram à tona, um processo de impeachment foi instaurado contra a presidente e protestos contra o governo começaram a eclodir no país.…”

Section: O Discurso Oficial Brasileiro Proferido Na Agnu Ora Pelo MIunclassified

“…A Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) é, por excelência, a plataforma política de maior grau democrático no ambiente internacional, uma vez que todos os 193 Estados-Membros da ONU possuem direito a voto e estão representados por Chefes de Estado, de Governo, ou Ministros das Relações Exteriores. O Debate Geral ocorre anualmente no mês de setembro e é, de acordo com Sardenberg (2013), o evento que recebe maior atração da opinião pública mundial, pois é o espaço em que os Estados têm para discursar e enunciar suas prioridades. Nessa plataforma ocorre um processo social de cooperação ou conflito entre Estados, que Wendt (1992) descreve como um processo de conhecimento intersubjetivo.…”

Section: Introductionunclassified

Dilma Rousseff na Assembleia Geral das Nações Unidas: Os Discursos de 2011 e 2015

Pimentel¹,

Panke²

2017

ELA

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O Debate Geral da Assembleia Geral das Nações Unidas é um evento que move as relações diplomáticas. É a ocasião na qual os Estados-Membros se posicionam frente aos acontecimentos mundiais. O objetivo deste artigo é analisar o primeiro e o último discurso proferidos pela Presidente Dilma Rousseff nesse fórum em 2011 e 2015. A metodologia aplicada toma como pressuposto de análise a abordagem de representações sociais proposta por Moscovici (2015) e estruturada por Guareschi e Maya (2000). Os resultados apontam para descontinuidades discursivas no que tange à representação do gênero feminino e para continuidades na utilização de aspectos propagandísticos e de cooperação como meio de consolidação da imagem do Brasil no sistema internacional.

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“…Na visão brasileira, as Nações Unidas não deveriam ater-se apenas às questões de paz e de segurança, mas ampliar seus horizontes de modo a incluir o bem estar e o progresso da comunidade das nações (Sardenberg, 2000). Nos anos 60, a convergência Brasil e Índia foi máxima por ocasião das discussões, no Comitê de Desarmamento, quando das negociações do Tratado de Não-Proliferação (TNP).…”

Section: Tabelaunclassified

A política externa brasileira e os desafios da cooperação Sul-Sul

Lima

2005

Rev. bras. polít. int.

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IntroduçãoA África do Sul, o Brasil e a Índia são considerados países intermediários. Ainda que não exista acordo entre os especialistas com relação à definição precisa do conceito, este geralmente inclui pelo menos um dos três fatores: capacidades materiais, uma medida de autopercepção e o reconhecimento dos outros Estados, em especial das grandes potências. Estes três países têm uma característica comum, são "potências regionais" e tal condição lhes assegura uma relevância internacional adicional. Ainda que o conceito tenha sido grandemente utilizado na década de 1970, quando os grandes países em desenvolvimento desenvolviam políticas assertivas no plano internacional, este ainda tem importância no mundo globalizado e unipolar. Na verdade, esta categoria de países pode ser pensada como representando dois perfis internacionais particulares, a partir de duas identidades internacionais distintas.A primeira, referida ao mundo da política, poderia ser denominada de system-affecting state a partir da conhecida definição de Keohane (1969). Nesta categoria estão aqueles países que dispondo de recursos Artigo * Professora do Instituto Universitário de Pesquisa do Rio de Janeiro -Iuperj e do Instituto de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro -IRI-PUC/ Rio (mrslima@iuperj.br). Agradeço à Verônica Cruz pela coleta dos dados e organização das tabelas. Rev. Bras. Polít. Int. 48 (1): 24-59 [2005]

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O Brasil e as Nações Unidas

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Governança Multinível e Meio Ambiente

Governança Multinível e Meio Ambiente

Dilma Rousseff na Assembleia Geral das Nações Unidas: Os Discursos de 2011 e 2015

A política externa brasileira e os desafios da cooperação Sul-Sul

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